BE quer que Governo apoie sanções e processo contra Israel no TIJ e reconheça Palestina

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09 mai, 2024 - 12:53 • Lusa

Mariana Mortágua considerou que "a invasão de Israel a Rafah, o ataque a Rafah é a última etapa de uma política de genocídio" levada a cabo por Israel.

O BE defendeu hoje que o Governo português deve acompanhar a África do Sul no processo contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) e reconhecer o Estado da Palestina, para travar o massacre de civis palestinianos.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, no início de uma iniciativa sobre clima na Cantina Velha da Universidade de Lisboa, que exigiu também que Portugal apoie uma política de sanções a Israel.

"Hoje, perante as atrocidades que estão a ser cometidas aos olhos de toda a gente pelo exército israelita, pelo Governo israelita em Rafah, perante os crimes de guerra contra o povo palestiniano, perante as mortes de tantas mulheres, de tantas crianças, de tantos civis inocentes às mãos do exército israelita, apelamos, exigimos ao Governo português que tome uma posição", afirmou.

Para o BE, "essa posição não pode ser menos do que a condenação do Estado de Israel, não pode ser menos que acompanhar o Estado da África do Sul na queixa por violação dos direitos humanos e por crimes de guerra junto do TIJ", e ao mesmo tempo avançar com "o reconhecimento do Estado da Palestina" e apoiar "uma política de sanções a Israel para travar este massacre".

Mariana Mortágua considerou que "a invasão de Israel a Rafah, o ataque a Rafah é a última etapa de uma política de genocídio" levada a cabo por Israel, "uma política de extermínio coletivo do povo da Palestina e de ocupação de um território que não lhe pertence".

A coordenadora do BE referiu que "morreram já nestes ataques de que Israel é culpado e às mãos do exército israelita 34 mil pessoas", que "a maior parte dessas pessoas são mulheres, são crianças", e realçou que "a Organização das Nações Unidas (ONU) tem vindo sistematicamente a denunciar os crimes cometidos por Israel".

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