Na pergunta, os bloquistas questionam o ministério tutelado por Margarida Blasco se teve conhecimento desta situação, que medidas foram adotadas para "garantir a notificação dos suspeitos", se "os suspeitos prestaram declarações no processo ou foram notificados para tal" ou se foi tomada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
Na exposição de motivos, o grupo parlamentar do BE alerta que "o racismo mata e agride todos os dias, como, de resto se vem a verificar em Portugal com os ataques violentos a imigrantes".
"A normalização do discurso xenófobo e a proliferação de grupos violentos de extrema-direita contribuem para este fenómeno. Para além de serem necessárias políticas de prevenção, é fundamental que a resposta por parte das autoridades seja adequada, rápida e que transmita segurança à comunidade de que os autores deste tipo de crimes são efetivamente levados à Justiça", defendem no texto.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o coletivo, que desde 03 de maio se tem manifestado no Largo D. Dinis, com mensagens de solidariedade e símbolos palestinianos, afirma ter sido alvo de "ameaças de morte, pontapés e discurso de ódio".
Segundo o relatado, os turistas, cerca de 30, entre os 60 e os 70 anos e acompanhados de um guia, passaram pela iniciativa a que chamam "Assentada" e, depois de se aproximarem e terem cuspido nos materiais pró-Palestina, terão rasgado uma das bandeiras e começado a pontapear e a ameaçar de morte quem participava na manifestação.
Na mesma nota, o grupo Coimbra Palestina acrescentou que os turistas "intimidaram violentamente uma das ativistas, que é uma mulher, menor e racializada", chamando-lhe fascista, macaca e recomendando-lhe que "voltasse para África".
A polícia foi chamada ao local e o coletivo garante que pelo menos quatro agressores foram identificados.
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