Em causa está o Plano de Ação que vai ser implementado pelo Grupo do Banco Europeu de Investimento (BEI), para apoiar o desenvolvimento da União dos Mercados de Capitais.
Os ministros das Finanças da UE congratulam-se com as propostas de novas iniciativas do Grupo BEI para aprofundar os mercados de capitais da Europa, canalizar as poupanças para investimentos produtivos e aumentar a competitividade.
Em causa está o Plano de Ação que vai ser implementado pelo Grupo do Banco Europeu de Investimento (BEI), para apoiar o desenvolvimento da União dos Mercados de Capitais.
O Plano inclui medidas para dinamizar as poupanças privadas e canalizá-las para o investimento produtivo, para impulsionar a inovação, a competitividade, a autonomia estratégica e o crescimento da produtividade na Europa.
O Plano de Ação foi hoje discutido na reunião da Presidente do Grupo BEI, Nadia Calviño, com os ministros das Finanças no Eurogrupo, no Luxemburgo, avança o banco.
“Este plano foi desenvolvido após meses de intenso envolvimento com os Estados-Membros e parceiros dos mercados financeiros, e recebeu um amplo apoio dos Conselhos de Administração do BEI e do Fundo Europeu de Investimento (FEI) na semana passada”, refere o BEI.
A Presidente do Grupo BEI, Nadia Calviño, afirmou no comunicado que “o Grupo BEI é já um instrumento da União dos Mercados de Capitais. O Plano de Ação discutido com os ministros ajudará os inovadores europeus a expandir os seus negócios e contribuirá para canalizar poupanças para investimentos produtivos, impulsionar a inovação, criar empregos e conduzir a Europa para um modelo de crescimento mais robusto, garantindo que as empresas europeias nascidas na Europa permanecem na Europa”.
Plano de Ação abrange três áreas principais
• Melhorar a integração do mercado de obrigações verdes e digitais. O Grupo BEI continuará a desempenhar um papel de liderança no mercado europeu de obrigações verdes, através da emissão e também do aumento da aquisição de obrigações. “O Grupo BEI acaba de atingir o marco dos 100 mil milhões de euros de emissão de obrigações verdes, desde que foi pioneiro neste mercado em 2007”, avança a instituição.
• Colmatar o défice de financiamento ao longo do ciclo empresarial e de inovação. O Grupo BEI planeia aumentar o apoio aos fundos de capital de risco e de private equity da UE para ajudar a colmatar o défice de financiamento e a reter as empresas em expansão mais inovadoras na Europa.
• Mobilizar investimentos em grande escala para as prioridades políticas da UE, por exemplo, trabalhar com a Comissão numa plataforma de financiamento para a habitação.
A reunião de hoje centrou-se na segunda área, com propostas para financiar a expansão dos unicórnios europeus, nomeadamente através de uma extensão da bem-sucedida European Tech Champions Initiative, do aumento dos investimentos em capital próprio e de dívida de risco e de um novo fundo dedicado, uma “plataforma de saída ”, para financiar aquisições e cotação de start-ups tecnológicas por empresas europeias.
Estas propostas serão discutidas e finalizadas pelo Conselho de Administração do BEI, em parceria com a Comissão.
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