Belgorod reforça medidas de segurança face aos ataques ucranianos

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Em dezembro, a capital regional homónima foi alvo de um ataque que matou 25 pessoas, o mais mortal contra civis em solo russo desde início da guerra em 24 de fevereiro de 2022.

Desde final do ano passado, os bombardeamentos aumentaram em resposta aos ataques das forças de Moscovo na Ucrânia, pondo em causa a mensagem do Kremlin de que a vida quotidiana dos russos não era perturbada pelo conflito.

Para tentar atenuar os efeitos dos ataques de Kiev, o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, adiantou hoje que os centros comerciais encerrariam a partir das 20:00 (23:00, em Lisboa) e o ensino seria ministrado "em modo remoto" durante o próximo período nas escolas localizadas a 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Gladkov indicou que as aulas à distância também serão implementadas "dentro de um mês" para os estudantes que estão mais longe da fronteira, acrescentado que a medida será discutida novamente com os encarregados de educação em fevereiro.

O início do ano letivo já havia sido adiado para 19 de janeiro e mais de 2.000 crianças foram enviadas para casa temporariamente, segundo as autoridades.

Na semana passada, o governador reconheceu que a região atravessava "momentos difíceis", dizendo que "toda gente tem medo".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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