Benefícios da transição digital devem ser “distribuídos de forma justa”, diz ministra da Modernização

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Sublinhando a importância de uma abordagem de inclusão e acessibilidade da tecnologia, Margarida Balseiro Lopes alertou, no início do 33.º Digital Business Congress da APDC, para uma “distribuição justa” dos benefícios da transição digital.

Portugal não pode “desperdiçar a oportunidade única que a revolução tecnológica oferece”, afirmou a nova ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, no início do 33º Digital Business Congress da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que decorre entre hoje e amanhã em Lisboa.

“A transição digital representa uma enorme oportunidade. Estamos a testemunhar uma transformação sem precedentes na forma como interagimos com a tecnologia e com o mundo à nossa volta. Novas formas de trabalhar, de aprender, de comunicar e, sobretudo, de viver. Este cenário oferece um terreno fértil para a inovação, para o crescimento económico e para uma melhoria substancial da qualidade de vida”, defendeu a governante.

Sublinhando a importância de abordagem de inclusão e acessibilidade da tecnologia, Margarida Balseiro Lopes alertou, também, para a necessidade de se assegurar uma “distribuição justa” dos benefícios da transição digital.

“À medida que avançamos para um futuro cada vez mais tecnológico, temos a responsabilidade de garantir que os benefícios da transição digital são distribuídos de forma justa. É nossa obrigação construir um futuro digital inclusivo e acessível a todas e a todos, onde cada ser humano possa desfrutar das oportunidades proporcionadas pela tecnologia”, explicou.

Nas palavras da ministra, a União Europeia (UE) tem “liderado por exemplo, investindo na criação de um ecossistema de estratégias políticas transversais para reforçar a competitividade e soberania digital do continente europeu”.

Destacando o “compromisso comum” dos 27 estados-membros com o reconhecimento da tecnologia como instrumento para o desenvolvimento e coesão social, a líder da pasta da Modernização pronunciou-se sobre a agenda do Executivo que integra deste o início de abril.

“O compromisso deste Governo é claro: definir e implementar uma estratégia nacional para o digital com objetivos bem definidos, metas quantitativas e um plano de ação que concretize o sucesso da transição digital até 2030”.

Nas palavras da ministra, “o primeiro passo neste sentido foi dado com a promoção da Modernização e da Digitalização a Ministério”, naquele que é um reconhecimento das áreas “como fundamentais para o futuro do país”.

“A UE tem demonstrado um compromisso firme e inabalável com a promoção do mercado único digital e com a capacitação de cidadãos e empresas para enfrentar os novos desafios”, aludindo aos compromissos do espaço comunitário para a década digital”, que refletem os valores fundamentais para a UE, colocando as pessoas no centro do processo de transformação digital”.

Sobre a APDC, Balseiro Lopes destacou o papel da associação nos últimos 40 anos. “Assistimos a um progresso notável das tecnologias de informação e com, fortemente impulsionado pelo trabalho da APDC, digitalização das centrais telefónicas, a instalação do primeiro cabo ótico intercontinental, a liberalização do sector das comunicações, o aparecimento do primeiro canal primário de televisão, o início da internet, da TV por cabo, e da lei das comunicações eletrónicas, a aposta das redes de nova geração”.

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