Benfica-Almería, 3-1 (crónica)

2 meses atrás 12

Dois jogos dentro de apenas um!

Antes dos derradeiros testes na Luz, o Benfica foi a França defrontar o recém despromovido Almería, que não se aguentou na primeira divisão da liga espanhola, mas ainda mostrou os dentes às águias neste início de época.

Num domingo agradável, na fronteira com Genebra, Roger Schmidt entrou em campo com campo com dois reforços - Leandro Barreiro e Pavlidis. 

O luxemburguês, ao lado de Florentino, controlou o meio-campo e foi deixando notas de talento inegável. Já o grego, somou o quarto golos em três jogos e começa a perceber-se que pode ser uma peça chave para 2024/25.

Na primeira parte, com Pavlidis e Marcos Leonardo no ataque, viu-se qualidade, fome de golo e procura de espaços, algo que não se avistava há algum tempo. No relvado, o Benfica teve várias oportunidades, com a dupla de atacantes em destaque. Auxiliados por Neres e Aursnes, na lateral, a dupla atacante foi mostrando cartas.

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Mesmo tendo vacilado no primeiro golo, aos 23 minutos, depois de falhar na cobertura defensiva em Edgar, Pavlidis mostrou ao longo de 45 minutos o porquê de ter custado o que custou. Mesmo sendo um jogo particular, e o resultado não interessar tanto, mas sim a exibição, o treinador alemão sai de França sem razões de queixa para a entrega do jogador grego.

Aos 36 minutos, a pressão encarnada fez efeito e o Benfica igualou o marcador. Passe a rasgar de Neres, encontra Marcos Leonardo, que serve o colega grego. Na frente da baliza, Pavlidis só teve de encostar e marcar o quarto golo da pré-época.

Intervalo e Schmidt muda tudo! Onze por onze!

Vários miúdos, caras conhecidas e uma estreia: Jan-Niklas Beste.

Poucos minutos jogados e Arthur Cabral mostra a qualidade que tem no pé. Encontra Maximiano fora da baliza e finaliza com um chapéu que faz levantar as bancadas!

Mas o que houve na primeira parte, pecou na segunda. Poucas tentativas, escassos passes a rasgar ou situações individuais, à exceção de Diogo Spencer, que entrou bem e tentou várias vezes o golo.

Quando o jogo parecia adormecido, e com o Benfica na frente, aos 73 minutos, Jan-Niklas Beste abrilhanta a estreia e assiste João Mário para golo. Passe para a entrada da área e o português rematou rasteiro, e com força, para as redes do Almería, que neste momento já não eram defendidas por Luís Maximiano.

O jogo continuou, mas o marcador não se alterou. O Almería pouco deu e o Benfica controlou com calma.

Roger Schmidt tem tudo para estar feliz, utilizou 22 jogadores, viu golos, boas indicações e concorrência nas várias posições.

Apito final e o Benfica soma a segunda vitória na pré-época (5-0 frente ao Farense e 2-2 com o Celta de Vigo) e defronta o Brentford no dia 25 de julho, no Estádio da Luz. Três jogos, duas vitórias, um empate, 10 golos marcados e três sofridos.

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