Sexta-feira, 20h45, Estádio do Restelo. É este o horário e o palco do primeiro troféu da temporada do futebol feminino nacional. Benfica, tetracampeão nacional e vencedor de todas as competições internas na época passada, vai defrontar o Sporting, vice-campeão.
As duas equipas já deixaram pelo caminho um adversário nas meias-finais da competição e agora é tempo de jogar o duelo decisivo: para onde vai o troféu?
Se do lado encarnado o histórico recente fala por si, do lado verde e branco são as movimentações do mercado de verão que dão esperança aos adeptos leoninos.
Exibição do Benfica deixou dúvidas
No primeiro jogo oficial da temporada, o Benfica defrontou o Damaiense nas meias-finais da Supertaça e mostrou algumas lacunas. Com as ausências de Lena Pauels e Lúcia Alves devido a lesão, bem como com as saídas pouco compensadas de Ana Seiça, Kika Nazareth, Jéssica Silva ou Marta Cintra, as águias não estiveram ao seu melhor nível.
Com pouca inspiração e, sobretudo, intensidade, o Benfica acabou por ser feliz nas grandes penalidades, quando Rute Costa foi a grande heroína do encontro, ao defender três penáltis. Assim, são esperadas, acima de tudo, melhorias do lado encarnado.
Mercado leonino dá esperança
Já do lado leonino, as contratações de verão, a juntar ao plantel existente, deixam Mariana Cabral com um vasto leque de opções. Às referências atacantes de Diana Silva, Ana Capeta e Brittany, a técnica leonina juntou dois nomes de peso do panorama nacional: Telma Encarnação e Beatriz Fonseca.
Para já, e apenas com base no primeiro embate com o Racing Power, os sinais são positivos e com potencial para evoluir.
Em termos de ausências, há a destacar Gabriela Vinhas, Mégane Sauvé e Joana Martins, todas entregues ao departamento médico leonino.
Assim sendo, e ainda que o domínio do Benfica nas últimas temporadas fale por si, a verdade é que há ainda muitas dúvidas quanto às capacidades da equipa que perdeu dois dos maiores nomes do panorama nacional feminino. Em termos de reforços, as águias receberam Cristina Martín-Prieto, Marit Lund e Jody Brown, mas falta ainda compreender se as contratações foram suficientes para colmatar as saídas e, também, as mais recentes lesões.
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