Benim quer restabelecer relações com juntas militares dos países vizinhos

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O chefe de Estado afirmou que "há um tempo para condenar, um tempo para exigir e um tempo para fazer um balanço e tomar nota", referindo-se em particular ao Níger, onde um golpe de Estado em julho derrubou o Presidente Mohamed Bazoum.

"O momento de tomar nota exige que os nossos interlocutores desempenhem o seu papel, expressando claramente as suas intenções, mas também as suas expectativas, à comunidade internacional", afirmou Talon.

"A bola está no campo das autoridades de facto, que devem dar garantias", acrescentou.

As sanções impostas ao Níger pela comunidade internacional e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tiveram graves consequências económicas para o Benim, devido ao encerramento das fronteiras entre os dois países.

As receitas portuárias do Benim diminuíram devido à interrupção do trânsito de mercadorias para o Níger através dos seus portos e o gigantesco oleoduto que liga o sudeste do Níger à costa do Benim, que deverá permitir a venda de petróleo bruto nigerino no mercado internacional a partir de janeiro, é também motivo de preocupação para os dois países.

O Níger espera um aumento das suas receitas petrolíferas, enquanto o Benim espera cobrar direitos de trânsito para compensar as receitas aduaneiras perdidas em resultado das sanções.

Em 10 de dezembro, a CEDEAO abriu caminho a um abrandamento das sanções contra o Níger, sob reserva de uma "curta transição" antes do regresso dos civis ao poder.

Dos quinze países membros da CEDEAO, quatro são atualmente governados por militares, que chegaram ao poder através de golpes de Estado nos últimos anos: Mali (2021), Guiné-Conacri (2021), Burkina Faso (2022) e Níger (2023).

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