Benjamin Netanyahu avisa. Ataque ao Hezbollah "não é o fim da história"

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Ainda assim, a agência Reuters cita dois diplomatas para garantir que Israel e o grupo Hezbollah, com sede no Líbano, trocaram mensagens através de intermediários, a fim de evitar uma nova escalada do conflito regional, após os ataques deste domingo. Sob a condição de anonimato, as duas fontes garantem à Reuters que a principal mensagem de ambos é que a situação estava "acabada" porque nenhum dos lados quer uma guerra regional.

Estas declarações surgem depois das palavras de Benjamin Netanyahu que, no início do Conselho de Ministros, afirmou que as defesas aéreas de Israel intercetaram todos os foguetes e drones lançados pelo Hezbollah. Estas informações, citadas pela Reuters, foram das pelo gabinete do primeiro-ministro israelita.

Netanyahu também avisou os líderes do Hezbollah e do Irão que a ação de Israel tem como objetivo garantir o regresso dos deslocados israelitas. "Saibam que este é mais um passo no caminho para mudar a situação no norte [de Israel] e para devolver os nossos residentes em segurança às suas casas".

Ele lembrou que "há três semanas eliminámos o comandante-em-chefe (do Hezbollah) e hoje frustrámos o plano de ataque" que o Hezbollah realizou, em resposta ao assassinato de um dos seus principais líderes militares, Fouad Chokr, morto num ataque israelita nos subúrbios ao sul de Beirute, no dia 30 de Julho.

O primeiro-ministro israelita assegura que foram tomadas medidas preventivas contra o Hezbollah e que "este não é o fim da história".

O que diz o Hezbollah

Um responsável do Hezbollah afirma que o ataque contra Israel tinha sido adiado para este domingo, tendo em conta "questões políticas", principalmente as negociações sobre um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Xeque Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, uma semana após a morte do comandante do movimento xiita, Fuad Shrukr (Reuters, a partir de imagem televisiva)

Em respostas enviadas por escrito a alguns media, a mesma fonte assegurou que o Hezbollah fez tudo para garantir que a retaliação ao assassinato de Fuad Shukr, a 30 de julho, não desencadearia uma guerra regional e em grande escala.
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