Vangelis Pavlidis bisou e deu sinais de ser um caso sério, mas o Benfica cedeu na segunda parte e empatou com o Celta de Vigo (2-2). Sumo, positivo e negativo, para Roger Schmidt retirar desta pequena excursão por Águeda.
João Mário, Rollheiser e Prestianni foram titulares e as águias foram superiores até ao descanso, com alguns momentos de bom futebol.
Do alto ao baixo
Num reencontro com a antiga equipa - Franco Cervi em situação idêntica -, Mihailo Ristic acabou por ter uma participação curta no encontro. No momento da substituição, acreditamos por lesão, um grande aplauso das bancadas para o sérvio.
O Benfica apresentou um futebol dinâmico, apesar das oscilações naturais de ritmo nesta fase da preparação. O golo acabou por chegar de grande penalidade, conquistada por Aursnes - algumas dúvidas no lance - e convertida por Pavlidis, que teve uma queda aparatosa no início da partida.
As exibições do grego em Águeda foram uma das boas notícias para os adeptos encarnados. Com classe, o avançado bisou mais tarde na conclusão de um excelente lance coletivo. O Celta de Vigo, de muita juventude, teve alguns momentos de perigo, mas Samuel Soares conseguiu resolver.
Em cenário semelhante ao duelo frente ao Farense, Roger Schmidt alterou totalmente a equipa ao descanso. Leandro e Pedro, companheiros do apelido Santos, tiveram os primeiros minutos desta pré-temporada.
Porém, o filme foi outro em comparação com o primeiro teste. Um remate de Andreas Schjelderup foi um raro momento forte das águias no segundo tempo. Os galegos acabaram por crescer após a entrada de Iago Aspas, que molhou a sopa depois de poucos minutos no relvado.
A agressividade não esteve lá e o Celta de Vigo aproveitou. O empate surgiu de um lance em que a defesa do Benfica ficou mal na fotografia. Pablo Durán atirou cruzado e bateu André Gomes.
Mais urgente, o conjunto encarnado ainda tentou premiar os seus adeptos com um triunfo, intenções não conseguidas. O resultado, porém, não apaga a festa bonita que se viveu este sábado na zona centro.