"Isto pode atrasar [o corte das taxas de juro] por um mês ou mais. Não sabemos o que a Reserva Federal [Fed] vai decidir", afirmou Joe Biden numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
Ainda assim, Biden manifestou-se confiante de que a Fed -- instituição independente do governo -- fará um corte de taxas "antes do final do ano".
Apesar dos dados sobre o comportamento da inflação hoje divulgados, o presidente dos Estados Unidos apontou o facto de a inflação ter caído de uma taxa de 9%, quando assumiu a presidência, para o atual nível a rondar os 3%.
"Estamos numa situação em nos encontramos mais bem posicionados do que quando tomámos posse, altura em que a inflação estava a disparar, e temos um plano para lidar com isso", sublinhou.
Segundo os analistas, uma descida das taxas de juro poderia favorecer o Partido Democrata antes das eleições presidenciais de 05 de novembro.
Recentemente, numa entrevista à Fox News, Donald Trump acusou o presidente da Fed, Jerome Powell de ser "político" e de ajudar os democratas na corridas para a presidenciais.
Numa conferência na semanas passada, o presidente da Fed referiu que a Reserva Federal "cumpre mandatos longos que não estão sincronizados com os ciclos eleitorais".
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