Trata-se da primeira vez que a Rússia transfere armamento deste tipo (ogivas de curto alcance, para possível de utilização no campo de batalha) para fora do seu espaço territorial desde a queda da União Soviética.
Antes do aviso agora feito por Joe Biden, os EUA haviam reagido à manobra de Vladimir Putin garantindo não ter intenção de alterar o atual posicionamento estratégico do seu arsenal nuclear, até porque não tinham detetado sinais de que a Rússia se estaria a preparar para utilizar estas armas de destruição maciça.
No mês passado, o regime russo desvalorizou as críticas americanas ao plano de destacar armamento nuclear para a Bielorrússia, contrapondo o facto de que os Estados Unidos fazem o mesmo “há décadas” na Europa.
Estas movimentações militares da Rússia estão a ser atentamente seguidas não só pelos aliados ocidentais, mas também pela China, que por várias vezes vocalizou a sua oposição ao uso de armas nucleares na guerra da Ucrânia.
c/ agências