Biden diz que Estados Unidos “estão a trabalhar” para ajudar Brasil

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O Presidente dos Estados Unidos afirmou que a sua administração está “a trabalhar para prestar a assistência necessária” ao Brasil, que registou pelo menos 137 mortos e 141 desaparecidos em inundações, no sul do país.

“A minha administração está em contacto com os nossos parceiros brasileiros e os Estados Unidos estão a trabalhar no sentido de prestar a assistência necessária ao povo brasileiro, em coordenação com as autoridades brasileiras que lideram a resposta”, afirmou Joe Biden, numa declaração publicada pela Casa Branca, no sábado.

“Jill e eu estamos profundamente tristes com a perda de vidas e a devastação causada pelas inundações no Brasil (…) Os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil”, disse.

Pelo menos 137 pessoas morreram, 141 continuam desaparecidas e mais de 400 mil foram deslocadas devido às inundações, causadas por chuvas torrenciais no sul do país, desde o início da semana passada, de acordo com o último balanço da proteção civil brasileira.

No total, já são 444 cidades afetadas e 1,95 milhões de pessoas afetadas pelas cheias na região.

A situação mais dramática ocorre no Rio Grande do Sul, estado que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai, onde foram registadas até agora pelo menos 136 mortes e 756 feridos.

As tempestades que atingem a região desde o final de abril deixaram um rastro de caos e destruição em dezenas de cidades, que ficaram total ou parcialmente submersas, como é o caso de Porto Alegre.

Centenas de estradas foram destruídas ou bloqueadas e as vítimas sofrem com a falta de serviços públicos, pois os hospitais estão sobrecarregados e sem condições adequadas para atender os pacientes.

A situação também está a dificultar o trabalho dos quase 28 mil operacionais no terreno, incluindo bombeiros, forças de segurança e voluntários, nas operações de socorro e de distribuição de ajuda.

As autoridades brasileiras alertaram para um possível agravamento da situação nas próximas horas, já que, além da chuva intensa, são esperados ventos fortes e uma descida drástica da temperatura.

O Rio Grande do Sul, importante polo agrícola e uma região fundamental para o crescimento do país, necessitará de pelo menos 18.839 milhões de reais (3.700 milhões de dólares ou 3.400 milhões de euros) para recuperar dos estragos causados pelas cheias, segundo cálculos do Governo regional.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, já anunciou um pacote de ajudas de 50 milhões de reais (cerca de 9.800 milhões de dólares) para ajuda a este estado, que inclui medidas assistenciais diretas, créditos subvencionados para empresas e ajudas para produtores rurais, entre outras.

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