Bitcoin atinge novo máximo ao ultrapassar 73.600 dólares

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quarta-feira.

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Bitcoin atinge novo máximo ao ultrapassar 73.600 dólares

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, superou esta quarta-feira o nível de 73.600 dólares e alcançou um novo máximo, segundo dados da Bloomberg recolhidos pela Efe. Às 7:15 em Lisboa, a criptomoeda ultrapassou os 73.000 dólares e às 8:44 atingiu um novo máximo de 73.664,23 dólares, mas entretanto desceu e às 12:15 estava a ser negociada a 73.175,01 dólares.

Há mais de uma semana que a bitcoin não para de renovar máximos, tendo a 5 de janeiro atingido 69.191,9 dólares e ultrapassado o máximo histórico de 68.991 dólares fixado em 10 de novembro de 2021.

Desde 23 de janeiro, quando a bitcoin caiu para um mínimo de 38.509 dólares, a criptomoeda já se valorizou quase 90%.

Analistas citados pela Efe atribuem a forte subida da bitcoin à decisão da "Securities and Exchange Commision (SEC), a entidade que supervisiona o mercado bolsista norte-americano, de autorizar "exchange-traded funds (ETF) ligados ao preço à vista desta criptomoeda. Um ETF é um cabaz de títulos que compra ou vende através de uma empresa de corretagem numa bolsa de valores.

A subida da bitcoin está também a ser impulsionada pela redução para metade, em abril, da recompensa obtida pelos mineiros de bitcoin, o que reduzirá a criação de novas moedas.

Em declarações à EFE, o diretor de formação institucional da Bit2Me, Javier Pastor, destacou o ritmo de compras da criptomoeda, que ronda em média os 4.500 bitcoins por dia. A este propósito, referiu que ainda que na terça-feira a BlackRock chegou a adquirir um recorde de cerca de 1.000 milhões de dólares em bitcoins.

"Continuamos a assistir a uma compra sustentada que deverá acelerar com a aprovação dos ETFs em Hong Kong e também dos ETMs no Reino Unido", afirmou Pastor, que disse ainda que a subida do preço da criptomoeda se deve à proximidade cada vez maior dos cortes de taxas por parte dos bancos centrais, à "redução para metade" e ao "choque" da oferta.

"Isto ainda agora começou e a questão que temos de nos colocar é se será diferente de outros ciclos, em que houve uma explosão de preços e depois uma queda de 60% ou 70% ou mais. Penso que provavelmente não se repetirá da mesma forma e veremos um comportamento diferente, apesar de uma subida explosiva", concluiu.

11h39

Frankfurt atinge valor recorde

O Dax, o principal índice da Bolsa de Frankfurt, atingiu esta quarta-feira um valor recorde, ultrapassando a marca dos 18.000 pontos pouco depois da abertura, impulsionado pela perspetiva de descida das taxas de juro.

Por volta das 08:10 de Lisboa, o índice alemão atingiu 18.001,42 pontos, mais 0,15% e um novo recorde histórico, num contexto de queda da inflação na Zona Euro "que torna muito provável um corte nas taxas de juro directoras [pelo Banco Central Europeu] em junho", de acordo com Jochen Stanzl, analista da CMC Markets, citado pela Efe.

Também as outras principais praças europeias mantinham-se a negociar em alta, após a divulgação do produto interno bruto (PIB) do Reino Unido que cresceu 0,2% em janeiro, depois de ter entrado em recessão em 2023.

Lusa

10h07

Europa tímida após alcançar máximos históricos. Inditex ganha mais de 5%

Os principais índices abriram tímidos esta quarta-feira, depois de ontem o índice de referência europeu, Stoxx 600, ter alcançado máximos históricos e de fecho.

As declarações do governador do Banco de França e membro do Conselho do Banco Central Europeu estão a centrar atenções. François Villeroy de Galhau afirmou que há acordo entre os decisores para uma descida de juros na primavera, "de abril a junho". 

Por outro lado, os números da inflação dos EUA continuam na mira, com os investidores a tentar perceber o que acontecerá do lado de lá do Atlântico em termos de política monetária.

O "benchmark" europeu desliza 0,03% para 506,35 pontos, com a maioria dos setores em ligeira queda. A exceção é o setor do retalho que ganha mais de 2,5% e as "utilities" (água, luz, gás) que valorizaram mais de 1%.

A sustentar o retalho estão as perspetivas positivas para este ano da Zalando e as contas da Inditex. A dona da Zara, líder mundial de venda de roupa a retalho, fechou 2023 com 5.381 milhões de euros de lucros, o maior de sempre.

O resultado líquido aumentou 30,3% e as vendas do grupo registaram também um recorde, alcançando os 35.947 milhões de euros no último ano fiscal (1 de fevereiro de 2023 a 31 de janeiro de 2024). A empresa revelou também que vai aumentar em 28% o dividendo e valoriza 5%.

Entre outros movimentos de mercado, a Vallourec pula mais de 7% depois de a ArcelorMittal ter anunciado a aquisição de uma particpação minoritária avaliada em 955 milhões de euros.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 0,06%, o francês CAC-40 soma 0,15%, o italiano FTSEMIB ganha 0,23% e o espanhol IBEX 35 pula 1,02%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,06% e o britânico FTSE 100 cede 0,04%.

09h44

Juros aliviam na Zona Euro à boleia de comentários de membro do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações.

Os investidores estão a reagir às declarações do governador do Banco de França e membro do Conselho do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau que afirmou que há acordo entre os decisores para uma descida de juros na primavera, "de abril a junho".

Os juros da dívida portuguesa a dez anos vão reagindo ao resultado das eleições legislativas nacionais e recuam 1,9 pontos base para 2,933%. Já os juros da dívida espanhola cedem 2,3 pontos para 3,112%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 2,5 pontos base para 2,303%.

Os juros da dívida italiana recuam 2,6 pontos base para 3,575% e os da dívida francesa registam um decréscimo de 2,5 pontos para 2,750%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agrava-se em 0,5 pontos base para 3,949%.

09h25

Dólar inalterado com Fed a centrar atenções. Iene recua

O dólar está a negociar sem tendência definida face às principais divisas rivais, numa altura em que os investidores avaliam o impacto de uma subida da inflação superior ao esperado nas decisões de política monetária da Reserva Federal.

O dólar desliza 0,01% para 0,9151 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - cede 0,02% para os 102,935 pontos.

"[O presidente da Fed] Jeromw Powell deverá estar arrependido de ter falado em cortes de juros no seu testemunho na semana passado, suspeito que é por isso que os futuros relativos à taxa de fundos federais da Fed ainda estão a incorporar um corte dos juros em junho", afirmou à Reuters Matt Simpson, analista da City Index.

"Dado que o dólar já recuou face aos recentes ganhos depois da leitura da inflação creio que a curva das 'yields' da dívida norte-americana oferecem uma imagem mais exata; um corte em junho é menos provável", acrescentou.

Já o iene está a negociar em baixa face às principais divisas rivais, depois de ter valorizado esta madrugada depois de a Toyota ter chegado a acordo com a sua comissão de trabalhadores para aumentar os salários e os prémios.

Tal foi visto como progresso no aumento do salário nacional, o que poderia permitir ao Banco do Japão começar a subir os juros diretores na próxima reunião. Os investidores aguardam as conclusões da ronda de negociações salariais que se realiza de forma anual, conhecido como "Shunto", e que termina na sexta-feira.

08h55

Ouro recupera de pior sessão em um mês

O ouro está a negociar em ligeira alta esta quarta-feira, após ter registado a maior queda (-1,1%) em um mês na terça-feira, depois de os números da inflação nos Estados Unidos terem ficado acima do esperado e gerado dúvidas se a Reserva Federal poderá adiar um corte de juros que estava a ser apontado para junho.

O ouro avança 0,04% para 2.159,14 dólares por onça.

Face aos números da subida dos preços noa EUA os "traders" reduziram ligeiramente as expectativas de um corte em junho de 72% para 67%, segundo dados da Reuters.

07h46

Maior procura sustenta ganhos do petróleo

Os preços do petróleo estão a valorizar após quatro sessões consecutivas de perdas. Um possível aumento da procura, incluindo por parte do maior consumidor mundial, os Estados Unidos, está a impulsionar a negociação.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para o mercado norte-americano, soma 0,58% para 78,01 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,56% para 82,38 dólares.

Os investidores vão avaliando os números da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que manteve as suas estimativas de um crescimento da procura por crude relativamente robusto em 2024 e 2025. O grupo perspetiva que o consumo mundial aumente este ano para 2,25 milhões de barris por dia e 1,85 milhões de barris em 2025.

Ainda a centrar atenções estão os números dos inventários de crude divulgados pela associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) que mostrou uma descida dos "stocks" na última semana - a primeira queda em sete semanas, caso estes números sejam confirmados pelos indicadores oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original).

07h40

Bolsas asiáticas e europeias com leituras diferentes da inflação nos EUA

Depois de ontem o índice de referência europeu, Stoxx 600, ter alcançado máximos históricos e de fecho, os futuros sobre os principais índices europeus apontam hoje para uma abertura praticamente inalterada. Já na Ásia, os índices negoceiam no vermelho.

Os investidores deverão continuar a digerir os números da inflação de fevereiro nos Estados Unidos, que mostrou uma subida superior ao esperado, o que poderá levar ao adiamento de um possível corte das taxas de juro no país.

Na Europa, tal não foi suficiente para travar o apetite pelo risco. Contudo a situação é diferente nas bolsas asiáticas. "Um dólar mais forte está a atingir os mercados 'offshore', depois da leitura da inflação nos EUA, explicou à Bloomberg o analista Matthew Haupt da Wilson Asset Management. 

"É provável que o dólar fique forte no curto-prazo e que o potencial para cortes de taxas de juro na China em particular possa ser reduzido dados os possíveis adiamentos pela Fed", acrescentou.

No Japão, a sessão foi maioritariamente negativa depois de a Toyota ter chegado a acordo com a sua comissão de trabalhadores para aumentar os salários e os prémios. Tal foi visto como progresso no aumento do salário nacional, o que poderia permitir ao Banco do Japão começar a subir os juros diretores na próxima reunião.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, desliza 0,04% e o Shanghai Composite recua 0,4%. No Japão, o Nikkei cede 0,26% e o Topix desvalorizou 0,33%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,44%.

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