Bolsa de Lisboa fechou semana no “vermelho” à espera da balança comercial e inflação

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A generalidade das principais praças europeias encerrou a semana com descidas, no mesmo dia em que se soube que a economia no quarto trimestre se manteve estável face ao período anterior.

A bolsa de Lisboa encerrou a última semana em queda, na medida em que o índice PSI recuou 0,54%, até aos 6.159,36 pontos. A Mota-Engil marcou o dia pela negativa, dada a desvalorização de 3,98% das ações, até aos 5,06 euros.

Ainda entre as perdas, sobressaíram as cotadas da energia, em particular a família EDP. A queda mais acentuada foi a da EDP, na ordem de 1,56%, até aos 3,797 euros, ao passo que a EDP Renováveis derrapou 1,39% e ficou-se pelos 14,16 euros. Logo em seguida, a REN recuou 1,10% e encerrou nos 2,24 euros, ao passo que a Galp caiu 0,86%, para 14,47 euros.

Em terreno positivo, os títulos da Jerónimo Martins adiantaram-se 1,00% e alcançou os 20,12 euros por ação.

Lá fora o sentimento foi igualmente negativo, com a maioria dos principais a terminarem o dia no ‘vermelho’. A confirmação da estabilidade da economia da zona euro no quarto trimestre, face ao trimestre anterior, não terá surpreendido os investidores, já que correspondeu às expetativas dos analistas. De qualquer forma, o dia foi de perdas nas principais praças europeias.

A maior queda foi observada no Reino Unido, na ordem de 0,47%, seguido pela Alemanha, que se ficou pelos 0,28%. O índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,24%, ao passo que Espanha resvalou 0,13% e Itália 0,04%. Em sentido contrário surgiu unicamente França, já que o índice de maior peso (CAC 40) se adiantou 0,15%.

Durante a sessão de segunda-feira, os investidores vão reagir aos resultados das eleições legislativas.

No que diz respeito a dados macroeconómicos, destaque para a divulgação de dados referentes à balança comercial (balança das importações e exportações) da economia portuguesa em janeiro, cujos dados vão ser divulgados pelo INE durante a manhã. Na terça-feira vai ser conhecida a taxa de inflação em fevereiro.

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