Bolsas europeias em alta apesar de pressão do setor automóvel

2 meses atrás 41

Notícias em Destaque
Notícia
Mercados Mercados num minuto

Ao minutoAtualizado há 1 min10h03

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Ricardo Jesus Silva

Inês Santinhos Gonçalves

10:03

há 1 min.10h03

Bolsas europeias em alta apesar de pressão do setor automóvel

As bolsas europeias estão a negociar maioritariamente em alta, numa altura em que o "sell-off" das ações tecnológicas que se registou nas últimas sessões parece estar a abrandar.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,09% para 511,05 pontos. Quase todos os setores estão a negociar no verde, com o de recursos básicos a liderar os ganhos (+1,27%), seguido do "oil&gas" (+1,24%).

Do lado das perdas setoriais, o setor automóvel lidera, pressionado pela queda da Mercedes Benz. A fabricante de automóveis apresentou os seus resultados trimestrais esta sexta-feira e está a ser penalizada pelos investidores, depois de diminuir as suas previsões de lucro anuais – a empresa chegou a cair mais de 2% durante esta manhã.

Os resultados do segundo trimestre do ano no setor automóvel não têm sido muito animadores para os investidores. A Stallantis também apresentou contas na quinta-feira e viu os seus lucros diminuírem 48% na primeira metade do ano, o que se está a refletir na negociação de ações da empresa. A fabricante automóvel cai 1,75% para 16,38 euros.

As bolsas europeias encerraram as duas últimas sessões no vermelho, pressionadas por um "sell-off" de ações tecnológicas, que levou o norte-americano Nasdaq Composite a desvalorizar mais de 3% esta semana.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avança 0,19%, o italiano FTSEMIB cresce 0,29% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,62%. Por sua vez, o francês CAC-40 valoriza 0,99%, enquanto o britânico FTSE avança 0,85%.

Neste momento, só a bolsa espanhola perde entre as principais praças europeias, com o IBEX a recuar 0,21%.

há 19 min.09h45

Já rufam tambores para a reunião do Banco do Japão. Iene negoceia de forma volátil

A negociação do par iene e dólar está a ser marcada por um onda de volatilidade, depois de terem sido conhecidos os mais recentes números da inflação em Tóquio, que acelerou pelo terceiro mês em julho.

A moeda japonesa chegou a subir 0,2%, tendo sido necessário pagar 153,65 ienes por dólar. Entretanto, segue a cair 0,44% para 154,3705 ienes por dólar.

Os investidores estão atentos a qualquer sinal (mesmo da inflação regional) que possa dar pistas sobre o que será decidido pela reunião do Banco do Japão agendada para a próxima semana.

Os preços dos "swaps" incorporam uma probabilidade de 45% de que a autoridade monetária liderada por Kazuo Ueda suba os juros em 15 pontos base, o que indicaria a continuidade de um ciclo, depois do primeiro aumento da taxa de referência em março, como não era visto há 17 anos.

O euro recua ligeiramente (0,08%) para 1,0843 dólares, numa altura em que os investidores acompanham a época de resultados do bloco, que reflete a capacidade das empresas diante do cenário macroeconómico. Até agora, tem havido várias deceções no setor do consumo, incluindo no luxo. 

há 25 min.09h38

Juros na Zona Euro agravam-se

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram esta sexta-feira agravamentos em toda a linha, depois de ontem se ter registado um cenário semelhante. Mais uma vez, os investidores mostram-se aversos ao risco mas optam por outros ativos refúgio.  

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 3,3 pontos base para 3,072%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminuiu 4,2 pontos para 3,815%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 3,3 pontos para 3,072%. 
 
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram 4,1 pontos base para 3,159%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 4,0 pontos para 2,454%. 
 
Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica caiu 3,6 pontos para 4,164%.

há 46 min.09h18

Ouro brilha com PIB dos EUA a crescer

O ouro valoriza, numa altura em que dados que apontam para a resiliência da economia norte-americana esfriam as expectativas de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já na próxima semana.

O metal amarelo ganha 0,35% para 2.372,90 dólares por onça.

Na quinta-feira, o Departamento do Comércio revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acelerou no segundo trimestre para 2,8%, contra 1,4% nos três meses anteriores. Os dados vêm mostrar que a procura se mantém, apesar dos juros elevados.

O mercado aposta agora que um corte nas taxas de juro pela Fed só acontecerá em setembro, iniciando-se nessa altura o ciclo de alívio. Taxas mais baixas tendem a beneficiar o ouro, que não remunera juros.


Os olhos estão agora postos na divulgação, hoje, do índice de despesas de consumo das famílias - o indicador preferido da Fed para avaliar a inflação.

O ouro atingiu um valor recorde na semana passada e mantém-se com uma valorização de 15% em termos anuais.

08h03

Petróleo valoriza com redução dos "stocks" de crude nos EUA

O petróleo valoriza pela terceira sessão consecutiva, com os investidores a avaliarem a redução dos "stocks" nos EUA e um enfraquecimento da procura na China.

O West Texas Intermediate (WTI) avança 0,12 % para 78,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,12% para 82,47 dólares. Dados desta semana mostram a quarta queda nos inventários norte-americanos, que estão no nível mais baixo desde fevereiro.

Ainda assim, mantêm-se as preocupações com a redução do consumo de energia na China, pressionado por um abrandamento no crescimento económico e um maior uso de carros elétricos.

Os preços do petróleo estão ligeiramente em alta em termos anuais, impulsionados pelos cortes de oferta da OPEP+ e pela expectativa de cortes nas taxas de juro nos EUA. Permanece, no entanto, a incerteza, sobre se o grupo de países exportadores de petróleo vai aliviar os cortes no próximo trimestre.

07h34

"Sell-off" nas tecnológicas continua a pressionar Ásia. Europa sem tendência definida

As bolsas asiáticas encerraram mistas, com o efeito do "sell-off" das ações tecnológicas ainda a pesar sobre a negociação. Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 não apontam para uma tendência definida.

Á Ásia regista, assim, a segunda semana consecutiva de perdas – a primeira vez que isto acontece desde maio -, numa altura em que os investidores trocam a relativa segurança das ações das grandes tecnológicas pelo risco de empresas com menor capitalização.

Os títulos de Taiwan estão a ser os mais afetados, com a gigante tecnológica Taiwan Semiconductor Manufacturing a cair quase 6,5%, depois das negociações terem sido interrompidas devido à tempestade tropical Gaemi, que já matou 21 pessoas.

Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 0,2%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,2%. Já no Japão, a tendência foi negativa, com o Topix a encerrar com uma desvalorização de 0,38% e o Nikkei 225 a fechar com uma queda de 0,53%.

"Ainda não chegamos ao pico da inteligência artificial asiática, mas parece que estamos a chegar lá perto", afirmaram analistas da HSBC Holdings Plc numa nota acedida pela Bloomberg. "Estamos agora mais convencidos que o setor merece cada vez mais cautela".

Ver comentários
Últimos eventos
Últimos eventos

10h03

09h45

09h38

09h18

08h03

07h34

Mais lidas
Outras Notícias
Subscrever newsletter

Subscreva a Newsletter Sua Semana por email

Enviada semanalmente

Agenda da semana seguinte, organizada por dias, com os temas que marcam os mercados.

Ver exemplo

Publicidade
C•Studio
Ler artigo completo