Bolsas mundiais tiveram melhor ano desde 2019

9 meses atrás 73

A resiliência da economia global (sobretudo Estados Unidos) e as expectativas de fim de ciclo na subida de juros geraram otimismo nos mercados acionistas em 2023, destaca análise da BA&N Research Unit num balanço do ano.

Apesar de uma série de contrariedades que poderiam ter feito de 2023 um ano pouco fulgurante para as bolsas mundiais, uma análise da BA&N Research Unit determina que o período que agora se encerra foi o melhor desde 2019 para os mercados acionistas.

Explica a BA&N que “a generalidade dos índices mundiais conseguiu apagar as perdas fortes sofridas em 2022, apesar dos diversos ventos contrários, como a subida agressiva das taxas de juro, desempenho dececionante da economia chinesa, duas guerras e uma crise grave na banca regional dos Estados Unidos que precipitou o colapso do Credit Suisse”.

Assim, explicam estes analistas que a resiliência da economia global (sobretudo Estados Unidos) e as expectativas de fim de ciclo na subida de juros geraram otimismo nos mercados acionistas, que foram impulsionados sobretudo pelas grandes tecnológicas norte-americanas”.

Do lado de lá do Atlântico, a BA&N considera que “a forte subida das “Sete Magníficas” (Amazon, Apple, Alphabet, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla) e o entusiasmo com o impacto da Inteligência Artificial levou o Nasdaq 100 a valorizar 55% em 2023, o que representa a subida mais significativa desde 1999”.

Já quanto ao mercado de obrigações, este foi impulsionado com “a expectativa de que a Fed e o BCE vão ser céleres e agressivos a inverter a política monetária”, sendo que essa projeção para 2024 fez com que este mercado escapasse ao terceiro ano seguido de perdas, uma sequência negativa “sem precedentes”, explicam estes especialistas.

Em relação às matérias-primas, destaque para o petróleo, que marca perdas em torno de 10% em 2023, no pior ano desde a pandemia. O Brent foi penalizado pelo aumento da produção global, o que anulou o efeito dos cortes na oferta realizados pela OPEP.

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