Bondalti subscreve Pacto Industrial Europeu para travar "desafios históricos"

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A empresa química portuguesa Bondalti anunciou esta terça-feira a sua adesão à "Declaração de Antuérpia para um Pacto Industrial Europeu" com vista a um compromisso assumido pela globalidade da indústria europeia no quadro atual de "desafios históricos" económicos, geopolíticos e de competitividade.

Esta declaração foi subscrita por 73 líderes de quase 20 setores industriais que, por sua vez, apresentaram o documento a Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica (país que neste momento preside à União Europeia), e à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que acaba de anunciar a sua recandidatura ao cargo. 

Durante a Cimeira Europeia da Indústria, realizada em Antuérpia, os líderes dos setores das indústrias de base na Europa - que representam 550 mil milhões de euros de valor acrescentado e 7,8 milhões de trabalhadores -, uniram esforços com os líderes europeus para abordar as preocupações relativas ao contexto industrial no continente.

"As indústrias estão a enfrentar desafios históricos: a procura está a diminuir, os investimentos no continente estão a estagnar, a produção diminuiu significativamente e as fábricas estão ameaçadas. Queremos impulsionar a transformação das nossas empresas. Para isso, precisamos urgentemente de uma ação decisiva que crie as condições para uma maior motivação empresarial na Europa. A "Declaração de Antuérpia" traça um caminho a seguir. Ao colocar o Pacto Industrial Europeu na vanguarda da agenda estratégica da Europa, aUnião Europeia (UE) abrirá caminho para uma Europa resiliente, competitiva e sustentável. Esta é a única forma de mostrar ao resto do mundo que o Pacto Ecológico funciona para todos", referiu o presidente do CEFIC – European Chemical Industry Council, Martin Brudermüller.

Para superar estes desafios, a declaração propõe 10 ações concretas, incluindo a integração do Pacto Industrial da UE na Agenda Estratégica Europeia, a racionalização da legislação e a simplificação do quadro dos auxílios estatais. Os signatários incluem representantes de diversos sectores, nomeadamente químico, farmacêutico, papel, aço, minas, alumínio, vidro, zinco, metais, têxteis, refinarias, cimento, cal, fertilizantes, cerâmica, gases industriais e biotecnologia.

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