Bónus extra nas pensões vai custar 400 milhões ao Estado

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O suplemento extraordinário para as reformas mais baixas anunciado pelo primeiro-ministro na quarta-feira deverá custar aos cofres do Estado cerca de 400 milhões de euros e abranger pouco mais de 2,4 milhões de pensões. As estimativas, que ainda precisam de ser afinadas, foram dadas pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, aos jornalistas, à margem de uma visita a um centro social. 

Paulo Rangel defendeu a medida das críticas da oposição, nomeadamente do Partido Socialista, que acusou o atual Executivo de não apresentar soluções estruturais para o país, optando por uma via de campanha eleitoral. "Não compreendo como há tanta gente, nomeadamente nos partidos da oposição, que está incomodada com uma medida social que revela responsabilidade orçamental", afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros esta sexta-feira.

Questionado sobre se o Governo estaria a preparar-se para eleições, Paulo Rangel rejeitou a ideia das medidas apresentadas por Luís Montenegro na Festa do Pontal serem eleitoralistas e atirou as responsabilidades para o maior partido da oposição. "Não há perspetiva de eleições. Só há eleições se o secretário-geral do PS quiser", provocou. 

"Os portugueses sabem que este é um governo reformista com sensibilidade social. Evidentemente que temos de olhar para as pessoas com rendimentos menores, temos de ter políticas estruturais para fazer crescer a economia e poder distribuir melhor. Mas também temos de ter medidas de apoio às famílias e às pessoas mais idosas", concluiu. 

Em atualização

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