"o grupo investigado importava material bélico de forma irregular e contratou uma empresa do ramo de efeitos cinematográficos para armazenar clandestinamente os armamentos, sob a premissa de estar lidando com materiais de efeito não lesivo destinados ao serviço de show pirotécnico, para que não levantasse suspeita sobre a atividade criminosa", indicou a Polícia Federal (PF) do Brasil, em comunicado.
Uma pessoa foi detida e foram realizadas seis mandados de busca em residências no Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá, no Paraná.
Durante a operação foram apreendidas 261 carregadores de alta capacidade, "geralmente utilizados por milicianos e traficantes para exercer domínio territorial", 88 acessórios de conversão de armas de fogo que "transformam armas semiautomáticas em armas automáticas", indicaram as autoridades brasileiras.
A investigação teve início em janeiro depois das autoridades norte-americanas terem apreendido, em Miami, uma grande quantidade de equipamento militar que, alegadamente, seria contrabandeado para o Brasil.
Os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico internacional e comércio clandestino de armas de fogo e acessórios, além de associação criminosa.
"Caso sejam condenados, eles poderão cumprir pena de até 31 anos de reclusão", frisou a polícia brasileira.