Brasil: Economistas defendem que corte fiscal de 4,3 mil milhões é “insuficiente”

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Ministro das Finanças do Brasil, Fernando Haddad, anunciou que o governo passou um ‘pente-fino’ aos benefícios sociais para cumprir regras orçamentais.

7 Julho 2024, 14h00

O corte de 25,9 mil milhões de reais (4,36 mil milhões de euros) em despesas com benefícios sociais anunciado na quarta-feira pelo ministro das Finanças, Fernando Haddad, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é bem-vindo, mas insuficiente, avaliam economistas.

O anúncio aconteceu após vários dias de turbulência nos mercados diante da desconfiança crescente dos agentes económicos em relação ao compromisso do governo em cumprir as regras fiscais atuais. Após dias em alta, o dólar registrou uma queda de 1,72% nesta quarta-feira, 3 de julho, cotado a 5,56 reais (0,94 euros). Na tarde de quarta-feira, o presidente Lula disse que responsabilidade fiscal é compromisso, e não apenas palavra.

“A primeira coisa que o presidente determinou é: cumpra-se o arcabouço fiscal. Não há discussão a este respeito”, disse Haddad em conferência de imprensa no Palácio do Planalto.

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