Bret Easton Ellis: «Escrever era mais divertido do que a cocaína»

5 meses atrás 77

Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias. Seguir

13:01

Autor do “Psicopata Americano” falou à 'Máxima' de atração sexual, literatura e Moda, a propósito do seu novo romance “Estilhaços”

Bret Easton Ellis pega numa almofada e aperta-a contra o peito. Senta-se à nossa frente num pequeno sofá na sala de conferências da Fundação Luso Americana, em Lisboa. A chuva parou na Lapa. Depois de um aperto de mão tentamos uma primeira abordagem, "essa almofada, funciona como uma proteção?" Bret solta uma gargalhada, não responde. Vai ficar abraçado ao acessório de veludo azul durante toda a entrevista. Descontraído, quase se deita no sofá demasiado pequeno para ele. As pernas gigantescas estão dentro de umas calças de fato de treino pretas, o seu polo não tem marca aparente, é também preto. O escritor de culto de 59 anos habituou-nos a descrições detalhadas das roupas que vestem as suas personagens, aqui assemelha-se a um contrarregra de teatro, ou um marionetista que em palco tenta desaparecer enquanto dá voz a uma história. (...)

'Estilhaços' é um romance que nos obriga a trancar a porta de casa, tal é a sensação de paranoia instalada durante a leitura. Bret mete-se em cena novamente, conta-nos o seu último ano de liceu quando já tentava escrever Menos que Zero. Um assassino em série faz desaparecer pessoas em Los Angeles. O jovem Bret sente-se observado. Seguimos em detalhe as suas aventuras sexuais, mulheres e homens – em 1981, quase tudo se fazia em segredo. Esta entrevista não contém spoilers - leia na íntegra na Máxima.

Ler artigo completo