O Benfica desloca-se ao Algarve nesta décima jornada da Liga Portugal Betclic e, em antevisão, Bruno Lage garantiu que será um jogo difícil diante do Farense, mas que confia no trabalho das águias, mesmo apesar do calendário apertado.
Antevisão ao Farense: «A dificuldade vem por aí, pela quantidade de jogos, principalmente por ser um adversário que tem crescido. Mesmo antes do Tozé Marreco, já tinha visto um ou outro jogo, como fora contra o FC Porto, onde tiveram uma boa prestação. Nos últimos jogos isso tem surgido e a dificuldade vem daí. Vem também do facto de estarmos a competir de dois em dois dias. Perspetivamos um jogo difícil, mas é partir com a mesma ambição de sempre. Para nós é uma final, sabemos que é importante conquistar os três pontos e é dessa forma que vamos encarar. Esperamos dificuldades, mas, para nós, é encarado como uma final.»
Rúben Amorim no Manchester United: «O tema do dia para nós é o Sporting Clube... Farense. É com esse jogo que temos de nos preocupar. Temos de continuar a ser fortes e evoluir como temos evoluído.»
Gestão de jogadores: «O mais importante é o trabalho que estamos a fazer com toda a equipa, não apenas com 11 jogadores. Isso vem com o crescimento e com o que temos vindo a treinar. Uns têm jogado mais, mas os que jogaram menos também têm treinado e colocado em prática as nossas ideias. Temos de perceber qual o melhor onze. Temos a felicidade de trabalhar com grandes jogadores, que percebem facilmente as nossas ideias. E depois é ir à procura da dinâmica que pretendemos em cada jogo. Essa é a nossa maneira de ver o jogo e o momento, nada vai mudar amanhã.»
Pavlidis como possível segundo avançado? «É uma questão interessante, mas o importante é ele estar preparado. O que foi visível foram os golos, mas depois há a minha análise. O Pavlidis tem feito o trabalho muito bom, a falta de golos é mera infelicidade em alguns momentos. Marcou contra o Boavista, depois bisou pela seleção, no último jogo marcou mais dois. Temos trabalhado muito na forma como chegamos ao último terço, como cruzamos, como encontramos o ponta-de-lança. Há um ou outro detalhe a afinar. É importante percebermos que o Pavlidis e o Arthur podem funcionar os dois em conjunto.»
Rollheiser como opção? «É igual aos outros. Só podemos escolher 11 e colocar cinco depois. Gostámos muito das prestações dele, mas agora tem de continuar a trabalhar e esperar por uma nova oportunidade, que pode surgir amanhã ou no dia seguinte. Temos um plantel vasto, com várias funções nas várias posições. Têm de continuar a trabalhar para terem oportunidades. O que digo para o Rollheiser digo para os outros. Mesma situação com o Schjelderup, o Beste, o Florentino... Temos de dar todas as condições para os jogadores treinarem e depois damos as soluções.»
Dois meses de Bruno Lage no comando técnico: «A jogar de três em três dias, nem temos tempo de olhar para trás ou para ter essa reflexão. O mais importante é o que temos de continuar a fazer no futuro. Ajudar a equipa a ser mais forte, a evoluir no detalhes necessários para tornar a equipa mais forte e marcar mais golos. Em vez de fazer essa reflexão de dois meses, tentamos perspetivar o que pode ser o futuro.»