Bruxelas reduz pela terceira vez projeções do PIB da zona euro e prevê 0,8% este ano

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Esta que é a terceira vez consecutiva que há uma revisão em baixa (o que aconteceu nas previsões de setembro e novembro de 2023) deve-se, de acordo com a Comissão Europeia, ao “crescimento modesto do ano passado”, numa “dinâmica da recuperação económica pós-pandemia nos dois anos anteriores”.

A Comissão Europeia reviu hoje, pela terceira vez consecutiva, as perspetivas de crescimento da economia da zona euro, para 0,8% este ano na zona euro e 0,9% na União Europeia (UE), um “crescimento modesto” que recupera em 2025.

Nas previsões intercalares de inverno, hoje divulgadas, o executivo comunitário reduz, então, as perspetivas de crescimento para este ano, estimando que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,8% na área da moeda única e 0,9% no conjunto da UE, o que compara com as anteriores projeções de, respetivamente, 1,2% e 1,3%, publicadas em novembro passado.

Em 2025, Bruxelas estima que a atividade económica cresça 1,5% na zona euro e 1,7% na UE, o que compara com anteriores previsões – as de outono de 2023 – de, respetivamente, 1,6% e 1,7%.

Esta que é a terceira vez consecutiva que há uma revisão em baixa (o que aconteceu nas previsões de setembro e novembro de 2023) deve-se, de acordo com a Comissão Europeia, ao “crescimento modesto do ano passado”, numa “dinâmica da recuperação económica pós-pandemia nos dois anos anteriores”.

Vincando que, ainda assim, foi possível “evitar por pouco uma recessão técnica no segundo semestre do ano passado”, Bruxelas refere que “as perspetivas para a economia da UE no primeiro trimestre de 2024 continuam a ser fracas”, daí esta nova previsão mais pessimista.

“Já no final de 2022, a expansão económica chegou a um fim abrupto e, desde então, a atividade tem vindo a estagnar globalmente, num contexto de queda do poder de compra das famílias, colapso da procura externa, forte aperto monetário e retirada parcial do apoio orçamental em 2023”, adianta a instituição.

Em 2023, a economia do euro e da UE cresceu 0,5%.

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