Bunkers em Portugal: empresa constrói abrigos anti-guerra e ataques nucleares

2 dias atrás 34

Não é uma possibilidade que inquiete a maioria da população. Contudo, em Portugal, há já pessoas a preparar-se para uma potencial catástrofe, seja ela natural, como uma pandemia, ou provocada pelo ser humano, como uma guerra ou ataque nuclear. Esta empresa nacional ajuda na prevenção, através da construção de bunkers.

Bunker

Idealizada por Rui Ribeiro, esta empresa portuguesa constrói, desde há dois anos, abrigos subterrâneos capazes de resistir a um desastre natural ou a um ataque nuclear.

Embora não seja um receio para a maioria da população, em Portugal, por não termos casos recentes de eventos catastróficos, há já quem esteja a prevenir, para não ter de remediar. De facto, segundo Rui Ribeiro, à SIC Notícias, o mundo está há muito a enviar sinais preocupantes.

Antigo emigrante em França, o empresário garante que a empresa Solid Bunker trabalha com material militar e diz que segue as normas que a Suíça aplica à construção de abrigos. Desde a Guerra Fria, a Suíça exige pelo menos um abrigo subterrâneo para cada nova construção, tendo hoje uma rede de quase 400 mil bunkers e estando entre os países com maior taxa de cobertura.

A Solid Bunkers oferece dois modelos de abrigo:

O Bunker Solid, que é projetado à medida, conforme os requisitos de proteção de cada cliente e ajustado às necessidades específicas. Totalmente construído em betão armado no local projetado; Sem limitação nas dimensões de construção; Totalmente enterrado; Ideal para todos os tipos de propriedades; Produto idealizado para Particulares, Empresas e afins de Proteção Civil e Militar.

O Bunker Modular, pré-fabricado, de acordo com os requisitos de proteção de cada cliente e ajustado às suas necessidades específicas. Disponível em vários tamanhos.

A viabilidade da construção de um bunker exige o aval da autarquia e um estudo geológico do terreno.

Os abrigos desenvolvidos pela empresa portuguesa prometem ser invioláveis, sendo desenhados e construídos para funcionarem em bolha. Além de fontes de água e energia independentes, têm capacidade de regeneração de ar.

Na reportagem conduzida pelo mesmo órgão de comunicação, é mostrado um bunker, com cerca de 20 metros quadrados, construído a oito metros de profundidade, na região do Minho. O abrigo demorou quatro meses e custou cerca de 200 mil euros.

A proprietária, que não quis ser identificada, partilhou que o bunker está preparado para albergar quatro pessoas e tem autonomia de pelo menos um mês. Além de uma televisão, conta com câmaras para o exterior.

Com a guerra na Ucrânia e a tensão nuclear, considera que a construção de um bunker poderá ser uma mais-valia para as famílias?

Ler artigo completo