Cabelo em carrinha dá pistas sobre desaparecimento de menina em 1995

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Um cabelo encontrado na carrinha de um homem do Arkansas, nos Estados Unidos, que morreu na prisão há mais de duas décadas, concedeu pistas para o desaparecimento de uma menina de seis anos, em 1995.

O chefe do departamento da polícia de Alma, Jeff Pointer, anunciou que as autoridades identificaram Billy Jack Lincks como suspeito no desaparecimento de Morgan Nick, que foi vista pela última vez a perseguir libelinhas com amigos, num parque da cidade, noticiou a Associated Press.

“A partir de hoje, e pela primeira vez, que tenha conhecimento, considero Billy Jack Lincks como suspeito no seu rapto”, disse o responsável, numa conferência de imprensa com a família da menina, na terça-feira.

O suspeito morreu na prisão, em 2000, depois de ter sido detido por tentativa de rapto de uma menina, meses após o desaparecimento de Morgan.

Entretanto, as autoridades revelaram que um cabelo encontrado na carrinha do homem pertencia ou a Colleen Nick, mãe de Morgan, ou a um dos irmãos de Colleen Nick, ou a um dos seus filhos. Os familiares asseguraram, contudo, que nunca tiveram contacto com Lincks.

Há, contudo, várias questões sobre o desaparecimento da menina, cujo paradeiro continua por ser localizado.

Saliente-se que o homem foi identificado como pessoa de interesse nos meses após o rapto, mas negou estar envolvido. Lincks voltou a estar sob a mira das autoridades em 2019, quando a sua carrinha foi localizada. Já em 2021, o FBI considerou-o pessoa de interesse no caso.

A governadora do Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, agradeceu às autoridades pelo seu trabalho, que trouxe “luz a este caso ao longo de 29 anos de esforços infrutíferos”.

“A minha mais profunda gratidão é para Colleen Nick, que mobilizou a sua dor para criar a Fundação Morgan Nick e ajudar a evitar que outras famílias passem pela mesma tragédia inimaginável”, disse.

Colleen Nick, por seu turno, salientou que Lincks “nunca poderia ganhar”, uma vez que o amor da família “por Morgan, pela sua memória e pela sua voz, durou mais do que a sua vida”.

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