Caldeirão gelou nos descontos

1 mes atrás 35

Ficou a pouco mais de um minutos de distância a segunda vitória do Marítimo na II Liga. Num jogo globalmente bem conseguido, mas onde os pupilos de Fábio Pereira desceram demasiado as linhas na reta final, os insulares cederam um empate (1-1) diante do GD Chaves, equipa que fez valer a última meia hora para sair da Pérola do Atlântico com pontos. Destaque ainda para um Martim Tavares, cada vez mais um talismã ao sair do banco, pelos golos e forma como agita a equipa.

Motivado com o triunfo conseguido em Paços de Ferreira e de volta ao convívio com o seu público, o Marítimo assumiu o controlo e depressa manifestou a intenção de limitar os flavienses à zona defensiva.

Por força da circunstância e da estratégia, os Valentes Transmontanos mantiveram uma organização inédita em relação às entradas em campo nas duas rondas de abertura e, só pelo seguro, partiram em busca da baliza de Gonçalo Tabuaço. Uma ponderação que não privou os pupilos de Marco Alves de criar a primeira chance para marcar.

Bem projetado pelo flanco esquerdo, Kiko Pereira cruzou na medida certa para a entrada de cabeça de Ktatau que, apenas por escassos centímetros, não bateu Tabuaço. Passado o susto, o Marítimo respondeu de pronto por um regressado. Fransérgio encheu o pé após boa solicitação de Patrick, o lance ainda fez explodir o Caldeirão, mas a bola beijava as redes pela parte de fora da baliza para desilusão dos mais de oito mil adeptos presentes.

Ingredientes estavam no banco

Até ao descanso, poucas mudanças. O Marítimo continuou por cima, o Chaves cerrou fileiras e só graças à mexida promovida por Fábio Pereira no regresso dos balneários é que o jogo abanou.

Martim Tavares voltou a ser pérola preciosa - rendeu André Rodrigues - e, 12' depois, confirmou a vantagem do Marítimo. Francisco França descobriu a movimentação do ex-Boavista que, com mais um golpe de cabeça, somou o segundo tento da temporada. Antes disso, já a trave da baliza de Vozinha tinha abanado com outro cabeceamento de Martim, num período de alto sufoco para os visitantes onde Fábio China também se evidenciou e desperdiçou.

A precisar de ajustes, Marco Alves refrescou o miolo e parte do ataque. As entradas de Kusso, Pelágio e Pedro Pinho conferiram outra capacidade de reter e manter a bola mais chegada à baliza insular e o golo surgiu... nos descontos. Rodrigo Borges intercetou a bola de forma precipitada e infeliz, fixando o empate na melhor fase dos flavienses em toda a partida.

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