Camões assina protocolo com congénere brasileira para ir "além do espaço tradicional"

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Ir "além do espaço tradicional da sua influência e que se posicione como uma língua de saber, de ciência, pluricêntrica, multicultural e uma língua de valor económica global" é um dos objetivos do protocolo assinado na segunda-feira em Brasília, afirmou à Lusa, na terça-feira, a presidente do instituto, Ana Paula Fernandes, à margem da inauguração de uma cátedra em homenagem à escritora portuguesa Lídia Jorge na Universidade Federal brasileira de Goiás, a primeira cátedra da rede Camões no Brasil a homenagear uma escritora, a nona no Brasil e a 63.ª no mundo.

Na opinião da responsável, é necessário uma maior colaboração dos países onde o Camões tem institutos de língua portuguesa e "nos países onde o Brasil tem também uma presença ativa".

A missão, detalhou, passa por trabalhar conjuntamente na promoção da língua portuguesa, naquele que é o primeiro acordo que o instituto brasileiro assina com uma congénere estrangeira.

"O Brasil tem uma dimensão enorme, com uma presença enorme no `online` e nós temos de saber criar as sinergias para mantermos essa dinâmica de crescimento da língua", destacou.

"Fazermos da língua portuguesa uma língua global, ainda mais global do que já é", sintetizou.

Para isso, é necessário trabalhar com todos os países que falam português, com diferentes culturas e de diferentes hemisférios, porque "a língua portuguesa é de todos os que a falam, porque uma língua tem de ser viva e se não houver muita gente a falar essa língua tenderá a desaparecer".

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