A carta aberta “Contra o Racismo e a Xenofobia, recusamos o silêncio” recebeu um total de 213 subscrições de organizações e 8.271 de signatários individuais, das mais variadas áreas profissionais", avançou a Plataforma de Intervenção Anti-Racista Kilombo.
Várias organizações antirracismo colocaram, no passado dia 21 de janeiro, a circular uma carta aberta onde pediam ao Presidente da República, ao Ministério Público e às autoridades policiais para "travar a saída da manifestação", marcada para 3 de fevereiro, no Martim Moniz, por violar a lei.
No total, registaram-se 8.484 assinaturas contra a escalada de violência dirigida às comunidades imigrantes.
“Entendemos que este é um número significativo que deve ser tornado público como forma de pressão para que as entidades destinatárias da carta, assumam as suas responsabilidades”, lê-se em comunicado.
Até ao momento, as organizações responsáveis pela carta ainda não obtiveram qualquer resposta das entidades destinatárias, garantem ainda em comunicado.
Isto “revela uma omissão grave na defesa do Estado de Direito. O silêncio das instituições é cúmplice. Não o acompanharemos nem o legitimaremos".
A ação conjunta anti-racista saúda, no entanto, a proibição da marcha da extrema-direita por parte da Câmara Municipal de Lisboa.
MAI esclarece que autorização de marcha neonazi recai sobre Câmara de Lisboa
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