Carvalhal e a queda na Grécia: «Sofremos um pouco do que o FC Porto sentiu na Noruega»

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Com feridas para sarar após a derrota diante do Olympiacos, o SC Braga vai defrontar o FC Porto, com visita marcada no Estádio do Dragão. Carlos Carvalhal, treinador dos gverreiros, compareceu à conferência de antevisão e comparou a derrota dos minhotos na Grécia com o desaire dos dragões frente ao Bodo/Glimt.

Participação na Liga Europa: «Fizemos um jogo menos bom na Liga Europa. Sofremos um pouco do que o FC Porto sentiu na Noruega. Naquele jogo apresentaram pouca agressividade e também foi o que nos aconteceu. Temos três pontos (na Liga Europa) estamos à frente do FC Porto e Manchester United.»

Jogo frente ao FC Porto: «Vimos de três vitórias consecutivas no campeonato, nove golos marcados e um sofrido. Temos um desafio de exigência máxima, dos jogos mais difíceis deste campeonato. É um estádio muito difícil de jogar e poucos ganham lá. Queremos recuperar os jogadores, muito por causa da viagem. São dores de crescimento de quem anda nas grandes competições.»

Ausências por lesão: «Acima de tudo quero dar confiança aos jogadores que estão disponíveis. Temos uma equipa muito jovem e vários têm entrado no onze inicial. Infelizmente os jogadores mais experientes, mais no meio-campo, como o Moutinho e Zalazar não têm estado presentes. Vai parar o campeonato e estou convencido de que, para o jogo da Taça de Portugal, o Paulo Oliveira, Zalazar e Moutinho vão estar aptos. O Robson Bambu também não demorará muito.»

Inexperiência da juventude: «Os erros na Liga Europa foram cometidos pelos mais experientes, por exemplo. A habituação é um processo. Faz parte do processo entrarmos na mentalidade de vencer todos os jogos, principalmente a jogar no domingo e na quinta-feira. A habituação à exigência da alta competição leva tempo a ser adquirida, principalmente para os atletas que não têm isto enraizado. O FC Porto está num processo bastante idêntico, com jogadores muito jovens e em crescimento.»

Necessidade de maior experiência no ataque: «Tenho, principalmente, de entender a nossa realidade. Temos dois avançados muito jovens (Roberto Fernandez e Amine El Ouazzani) que vieram de ligas diferentes. O Roberto Fernandez veio da III liga espanhola e já foi convocado para os sub-21 de Espanha. Os jogadores sobem escadas e progridem. Quando chegámos, o Abel Ruiz estava na sombra do Paulinho e depois assumiu, o Vitinha idem. Talvez no final da época estejamos a falar de atletas que eram jovens e viraram figuras de destaque.»

Troca de esquema tático: «O FC Porto tem uma equipa ótima, com muitas nuances e diferentes movimentações ofensivas. Tem um treinador muito estratégico e temos de estar atentos para trazer pontos. O grau de dificuldade é elevado, mas isso torna o desafio mais aliciante. As características dos jogadores podem mudar o jogo. Uma coisa é jogar com o Bright Arrey-Mbi (esquerdino) pela direita, mas no último jogo foi o João Ferreira a atuar. A inclusão de três centrais só por exceção.»

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