Casa Branca dececionada e ofendida com declarações de Netanyahu

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Conflito Israel-Palestina

Uma semana depois do relatório demolidor da ONU que acusa Israel de extermínio, crimes contra a humanidade e o uso da fome como arma de guerra, novas fraturas emergem entre o Governo de Netanyahu, os militares israelitas e os Estados Unidos.

Os recentes comentários do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentando atrasos na ajuda militar dos Estados Unidos, são "profundamente dececionantes e certamente ofensivos", disse esta quinta-feira um porta-voz da Casa Branca.

"Esses comentários foram profundamente dececionantes e certamente ofensivos para nós, dada a extensão do apoio que fornecemos e continuaremos a fornecer", afirmou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

John Kirby alegou que "nenhum outro país está a fazer mais para ajudar Israel a defender-se" contra o Hamas e outras ameaças regionais.

Num vídeo publicado há dois dias na rede social X, Benjamin Netanyahu disse ser "inconcebível que nos últimos meses [o Governo norte-americano] pudesse reter armas e munições para Israel".

Este episódio junta-se a uma lista de casos em que a Casa Branca e, em concreto o Presidente norte-americano, Joe Biden, manifesta discordâncias com o Governo israelita e com Netanyahu sobre a forma como está a ser conduzida a guerra na Faixa de Gaza, devido à elevada quantidade de vítimas civis e ao nível de destruição, além do desastre humanitário que se instalou no enclave palestiniano.

Com LUSA

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