A lutar pelo mesmo objetivo (manutenção), Casa Pia e Boavista entram no campeonato numa espécie de «nuvem cinzenta». Algumas indefinições, ausências e restrições. Em adição, ambos os conjuntos realizaram pré-temporadas pouco convincentes - Casa Pia apenas somou uma vitória e os axadrezados apenas venceram por duas ocasiões -, o que torna o resultado inaugural ainda mais importante.
Do lado da casa, o jovem treinador de 32 anos - João Pereira - conta com\ as ausências de Clau Mendes e Kiki Silva (ambos lesionados) e deverá de apostar num 3-5-2, com Nuno Moreira e o reforço Max Svensson no 11 inicial. Nota ainda para José Fonte - reforço e experiente central de 40 anos - que deverá ser titular.
Entre o equilíbrio e o desequilíbrio
Do lado boavisteiro, é tudo bem mais problemático. Muitas ausências, lesões, restrições e, acima de tudo, constrangimentos. O Boavista - impossibilitado de inscrever reforços - terá de apostar num 11 recheado de adaptações e com muitos pontos de interrogação. Desde logo, no lado direito da defesa, uma vez que Pedro Gomes - central de raíz e com poucos minutos na época transata - não convenceu a jogar fora de posição.
Para além disso, a ausência de Tiago Machado deverá obrigar Cristiano Bacci a uma mudança no sistema tático: do típico 4-2-3-1, para um 4-5-1, com mais médios e menos jogadores capazes de, em situações de 1x1, criar desiquilíbrios. No fundo, a chave do Boavista estará no equilíbrio, enquanto do outro lado, João Pereira vai procurar - através de um arsenal ofensivo renovado - causar estragos na defesa permeável do Boavista.
De salientar que, nos últimos dois amigáveis, a equipa de Bacci sofreu nove golos contra equipas do segundo escalão, ao passo que, o Casa Pia - também em amigáveis - apenas marcou um golo na derrota contra o CD Mafra, emblema do segundo escalão.
O último confronto entre ambos os conjuntos traduziu-se num 0-0 e num dos piores jogos da temporada transata.
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