Caso EDP. "Inquirição foi curtíssima" porque não sei "praticamente nada"

9 meses atrás 100

Luís Marques Mendes foi ouvido, esta quinta-feira, no Juízo Central Criminal de Lisboa, no âmbito do Caso EDP. O ex-ministro, que já havia mostrado o seu espanto em ser chamado a testemunhar no caso, voltou a explicar o porquê da sua atitude.

Admitiu ter "dificuldade em perceber o porquê de estar aqui", mas revelou que "o tribunal quis saber se conhecia casos de favorecimento nesta matéria".

"Portanto, foi uma inquirição curtíssima porque o que conheço é praticamente nada", disse, em declarações aos jornalistas, no final da audição.

Questionado sobre outros nomes mediáticos que também foram chamados a depor, como Durão Barroso e Passos Coelho, Marques Mendes disse não "fazer ideia" das razões pelas quais foram chamados nem "dos seus depoimentos".

Inicialmente ligada à gestão da empresa elétrica e a alegados favores, a investigação que ganhou o nome de 'Caso EDP' arrancou em 2012 por causa dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).

Em causa estavam suspeitas de corrupção e participação económica em negócio por parte dos antigos administradores António Mexia e Manso Neto para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público (MP), teriam corrompido o ex-ministro Manuel Pinho.

No entanto, o MP acabou por separar em dezembro de 2022 os processos, ao centrar-se por agora nas suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo (GES) relativamente a Manuel Pinho, Alexandra Pinho e Ricardo Salgado.

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