Casos judiciais? "Aquilo que favorece a IL são as suas posições"

7 meses atrás 77

O líder da Iniciativa Liberal (IL) Rui Rocha, rejeitou, este domingo, que os casos judiciais que nos últimos tempos têm envolvido titulares de cargos políticos possam favorecer o partido nas legislativas de 10 de março, defendendo que o que "favorece" a IL são "as suas posições rigorosas" em "relação a todas as situações". 

"Aquilo que favorece realmente a Iniciativa Liberal são as suas posições rigorosas, credíveis, em relação a todas as situações", afirmou, em declarações aos jornalistas durante uma arruada em Alvalade, Lisboa.

"Nós não dizemos quando a situação tem a ver com determinado quadrante politico uma coisa e quando tem a ver com outro quadrante político coisas diferentes", apontou, referindo que a "avaliação" do partido é "sempre isenta" e "rigorosa".

Nesta senda, o líder liberal defendeu que a IL quer "o melhor para o país", tanto em diferentes áreas como a Economia, Saúde ou Habitação, mas também na "gestão das instituições". 

Para Rui Rocha, "podemos ter um país melhor no que diz respeito a essa credibilidade das instituições" e no que" diz respeito à capacidade e ambição de termos um pais mais próspero"

"Tudo isso é que beneficia a Iniciativa Liberal", frisou.

Rui Rocha aproveitou ainda o momento para defender que a IL fez "bem" em apresentar-se sozinha às legislativas.

"Ao longo destes meses, se calhar houve muitos que pensaram que a IL, por exemplo, não fazia bem em apresentar as suas próprias listas, os seus próprios candidatos, o seu próprio programa, pois está provado que fizemos bem", afirmou.

"Fizemos bem em apresentar as nossas soluções, porque são soluções diferentes", reforçou.

Voltando a colocar na mira os polémicos casos judiciais em curso, o líder da IL focou-se mais uma vez na posição do partido, nomeadamente nas consequências destas polémicas, numa comparação entre o recente caso na Madeira, envolvendo Miguel Albuquerque e o Partido Social Democrata (PSD), e a 'Operação Influencer', envolvendo António Costa e o Partido Socialista (PS)

"Não fazemos avaliações diferentes. Dizemos sempre a mesma coisa relativamente a estes casos (...) Aquilo que dizemos é que é igual para António aquilo que é para Miguel. É igual para Pedro o que é para Luís. Para nós o que importa é a credibilidade das instituições", disse.

"É isso que nos distingue, é isso que nos descola destes tempos difíceis de muita turbulência. É isso que dá um horizonte de esperança aos portugueses", defendeu.

Interrogado sobre as medidas apresentadas no sábado pelo PS, Rui Rocha considerou que são "mais do mesmo".

"O PS teve quase nove anos no poder e agora apresenta praticamente as mesmas pessoas, as mesma políticas e as mesmas promessas", rematou.

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