Na semana em que deu entrada o pedido do quinto cheque do PRR a Bruxelas, o ministro Adjunto e da Coesão assume que “apenas estaremos a horas, a cumprir o calendário previsto, se no outono apresentarmos o sexto pedido”.
EPA/MIGUEL A. LOPES
O Governo quer acelerar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo que o programa sustentável é aquele que vai levar mais tempo, juntamente com a ferrovia. Como tal, o ministro Adjunto e da Coesão, Castro Almeida pretende executar seis mil milhões de fundos europeus em 2024, a que se seguem nove mil milhões em 2025 e mais de 11 mil milhões em 2026, revela em entrevista ao “Expresso”.
Após ter feito o terceiro e quarto pedidos de pagamento, esta semana deu entrada em Bruxelas a solicitação do quinto cheque do PRR. O ministro Adjunto e da Coesão assume que “apenas estaremos a horas, a cumprir o calendário previsto, se no outono apresentarmos o sexto pedido”.
Apesar do anterior governo ter feito mudanças no Código dos Contratos Públicos (CCP), na opinião de Castro Almeida estas não foram suficientes e assume que a alteração que o Governo quer implementar este verão será mais ambiciosa. “É preciso ainda mais coragem, não ter medo da sombra. E eu tenho muita confiança de que isto também precisa de algum consenso interpartidário”, refere.