“A nossa legislação orçamental diz muito claramente aquilo que se deve fazer se o Orçamento não for aprovado. Parece-me que é muito provável que venha a ser aprovado, mas não há nenhum drama se não for aprovado”, explicou, assumindo que “é importante” aprovar o OE neste momento.
Aníbal Cavaco Silva sustenta que “não há drama” se o Orçamento do Estado para 2025 não for aprovado. “Não aprovar orçamentos é banal em alguns países da Europa”, atirou o ex-Presidente da República em entrevista ao “Observador”, lembrando que Espanha viveu dois anos sem orçamento aprovado “e ninguém morreu”.
Para Cavaco Silva, chumbo do OE2025 não é razão para se dissolver o Parlamento e o país ir novamente a eleições. Na mesma entrevista, o ex-chefe de Estado assume ter sido mal interpretado no seu último artigo de opinião e que não defende eleições antecipadas, como foi difundido. “Houve muitas dissoluções”, disse.
Ainda sobre o Orçamento do Estado, e referindo-se ao país vizinho, Cavaco Silva diz que o governo de Pedro Sánchez esteve durante dois anos em duodécimos, não tendo existido qualquer drama em relação a isso.
“A nossa legislação orçamental diz muito claramente aquilo que se deve fazer se o Orçamento não for aprovado. Parece-me que é muito provável que venha a ser aprovado, mas não há nenhum drama se não for aprovado”, explicou, assumindo que “é importante” aprovar o OE neste momento.
“Não tenho nenhuma indicação de que se concretize uma obstrução tão forte por parte dos partidos da oposição, para que não sejam tomadas positivas para o crescimento” do país e da economia portuguesa”, disse.
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