CDU rejeita “transposição” das eleições da Madeira para as europeias

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27 mai, 2024 - 13:33 • Cristina Nascimento

Cabeça de lista da CDU pede “uma voz mais forte”, mas rejeita arriscar “objetivos quantitativos”.

Um dia depois do PCP ter perdido a representação parlamentar na Madeira, arranca em força a campanha da CDU para as eleições europeias.

Pelas 10h00, o cabeça de lista João Oliveira chega às ruas da Amadora, onde vai fazer um curto percurso para contactar com a população local. “Vai para o Parlamento Europeu”, perguntam-lhe.

“Vamos ver o que é que o povo manda”, responde. Na Madeira o povo ditou o desaparecimento do PCP das bancadas da Assembleia Regional. Questionado sobre se receia destino igual, Oliveira recusa comparações.

"Não há possibilidade de transposição. São eleições distintas, a comparação manifestamente não é possível fazer, desde logo considerando que na Madeira há até uma força política regional [JPP] que nem sequer concorre às europeias e que foi até a força política que mais cresceu", disse.

Na distribuição dos folhetos, João Oliveira vai pedindo “uma voz mais forte da CDU no Parlamento Europeu”, mas não arrisca apontar para números.

“Com objetivos quantitativos já não me arrisco outra vez a pôr-me fora de pé a falar sobre isso”, admite, reconhecendo que os resultados eleitorais das legislativas de março não foram positivos para a coligação de esquerda.

Sobre o que foi ouvindo das pessoas, João Oliveira mostrou-se preocupado com “um grande alheamento para as eleições para o Parlamento Europeu", uma tendência que, diz, é preciso contrariar. O candidato do PCP garante que, da sua parte, vai procurar manter o foco da campanha nas " razões fortes do que está em causa".

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