Cerca de 100 migrantes morreram no Mediterrâneo desde o início do ano

7 meses atrás 67

Segundo a organização que integra o sistema das Nações Unidas, com sede em Genebra, este número representa mais do dobro do registado no mesmo período de 2023, ano que se tornou o mais mortífero em todo o Mediterrâneo desde 2016, ao totalizar em 12 meses 3.041 mortes confirmadas.

Para a diretora-geral da OIM, Amy Pope, estes dados devem constitui um "forte aviso" para se continuar a trabalhar na criação de rotas de migração "seguras e regulares".

"Uma só morte é uma morte a mais", alertou Pope, por ocasião do início de uma conferência em Roma com os países africanos, na qual participam mais de 20 chefes de Estado e de Governo.

De acordo com a diretora-geral da OIM, esta conferência organizada pelo Governo de Itália é "uma oportunidade fundamental" para propor mecanismos "sustentáveis" de proteção dos migrantes.

Nas últimas seis semanas, as autoridades perderam o rasto a três embarcações que tinham partido da Líbia, do Líbano e da Tunísia com mais de 150 pessoas a bordo, embora a OIM inclua apenas 73 mortos ou desaparecidos nas suas estatísticas provisórias.

Na semana passada, sete corpos, que se presume pertencerem a um grupo de 85 migrantes desaparecidos que tinham partido do Líbano em meados de dezembro, foram encontrados nas costas turcas.

Leia Também: Itália apresenta a África plano de desenvolvimento em cimeira de um dia

Todas as Notícias. Ao Minuto.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.

Apple Store Download Google Play Download

Ler artigo completo