Cerca de 13 mil haitianos repatriados por países vizinhos em março

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Em comunicado, a agência das Nações Unidas indica que, dos migrantes repatriados, quase 3.000 receberam assistência humanitária à chegada e outros 1.200 contaram com apoio psicossocial.

Para além da violência, "a falta de oportunidades económicas, juntamente com o colapso do sistema de saúde e o encerramento das escolas" leva muitos haitianos a verem a migração como "o seu único recurso viável", observa a OIM.

A organização explica que "o difícil processo de obtenção de um passaporte pode demorar meses, senão mais de um ano", o que exclui das opções dos haitianos "os caminhos existentes para a emigração legal", tais como "vistos e programas humanitários".

As repatriações no Haiti ocorrem apesar dos constantes apelos de organizações internacionais e de direitos humanos para evitar as deportações, devido à violência e à grave crise no país.

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