Champions: Nápoles-Barcelona, 1-1 (crónica)

7 meses atrás 66

O embate entre o Nápoles e o Barcelona em casa de Diego Maradona acabou com um empate 1-1, mas o antigo craque argentino não terá ficado muito satisfeito com a prestação das suas antigas equipas no estádio que tem o seu nome. Os catalães entraram melhor e marcaram primeiro, com mais um golo de Lewandowski, mas os italianos empataram, quinze minutos depois, por Osimhen e deixaram tudo em aberto para o segundo jogo na Catalunha. É a terceira vez em três eliminatórias que as duas equipas empatam 1-1 na primeira mão.

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Num duelo entre duas equipas em plena crise, nos respetivos campeonatos, entrou melhor a equipa de Xavi, com mais posse de bola, a assumir as despesas do jogo, a trocar bem a bola e a atacar a profundidade pelas alas, com João Cancelo, neste aspeto, muito ativo sobre a esquerda, a conseguir escapar opor várias vezes nas costas de Di Lorenzo para chegar à linha de fundo.

O Nápoles, agora sob o comando de Francesco Calzone, apresentou-se mais na expetativa, mais preocupado em fechar todos os caminhos para a baliza de Alex Meret do que propriamente atacar a de Ter Stegen.

A primeira meia-hora foi, assim, marcada pelo ritmo imposto pelo Barça que até teve oportunidades para abrir o marcador. Lamine Yamal, o mais jovem deste edição da Champions, deu o primeiro sinal, com um remate por cima da trave logo a abrir o jogo. Com uma pressão alta, o Barça recuperava a bola logo depois de a perder e o jovem de 16 anos teve nova oportunidade para colocar Meret à prova.

Uma investida de João Cancelo proporcionou nova oportunidade para o Barça, com o lateral a cruzar da esquerda para o remate de Lewandowski às malhas laterais. Logo a seguir Gundogan também testou um remate de média distância, mas, nesta altura, o Nápoles já estava a crescer no jogo. A equipa italiana foi ganhando confiança e a verdade é que, a cada jogada, foi conseguindo chegar mais à frente, ao ponto de obrigar o Barça a recuar a toda a linha.

O Nápoles chegou a apertar com os catalães que contaram com um Ronald Araújo inspirado e em boa forma para antecipar-se a Osimhen e Politano em lances perigosos pouco antes do intervalo.

A segunda parte começou da mesma forma, com um Nápoles cada vez mais confiante e um Barça sem argumentos para voltar a pegar no jogo. Frenkie de Jong e Gundogan bem tentavam puxar a equipa novamente para a frente, mas agora eram os italianos que recuperavam rápido e saíam a jogar.

A contenda acabou por equilibrar-se e foi nesta altura que o Barça adiantou-se no marcador. Grande passe de Pedri pelo corredor central, com Lewandowski a rodopiar entre os centrais e a bater Meret com um remate colocado. Foi o quinto golo do polaco nos últimos quatro jogos.

Calzone não perdeu tempo, retirou Kvaratskhelia, uma das principais referências do campeão italiano, do jogo e o Nápoles reagiu em força, numa altura em que o Barça queria começar a gerir a curta vantagem. A verdade é que os italianos acabaram por chegar ao empate, quinze minutos depois, com um golo parecido com o do Barça. Passe vertical de Anguissa, Osimhen rodopia sobre Iñigo e atira a contar.

As bancadas voltaram a despertar e o Nápoles ainda tentou chegar à vitória, subindo as suas linhas, agora com Simeone e Raspadori em campo, mas a última oportunidade do jogo foi de Gundogan que atirou a rasar o poste.

João Félix ainda foi chamado ao jogo, aos 86 minutos, mas mal tocou na bola e, no final, trocou de camisola com Mário Rui, que não saiu do banco.

Foi a terceira eliminatória entre estes dois emblemas e todas elas terminaram com o mesmo resultado: 1-1. Fica tudo adiado para Montjuic.

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