«Chapéu» e uma estreia para abrilhantar duelo em França

2 meses atrás 11

Pouco mais de uma semana depois do último encontro (diante do Celta de Vigo), o Benfica voltou a entrar em ação e venceu o Almería por 3-1 carimbando, assim, o regresso aos triunfos. As águias despedem-se do estágio além-fronteiras e preparam-se para regressar a Lisboa.

Roger Schmidt voltou a apostar na mesma linha defensiva, agora à frente de Anatoliy Trubin, que substituiu Samuel Soares na baliza encarnada. O meio-campo, por sua vez, sofreu algumas alterações, pois Leandro Barreiro e Florentino Luís entraram para os lugares que pertenceram a João Mário e Benjamín Rollheiser. A única mudança no ataque recaiu na presença de Marcos Leonardo a servir Vangelis Pavlidis.

Pormenores interessantes

Foi essa dupla, aliás, que agitou os primeiros minutos em território francês, que se transformou num «mini Estádio da Luz» devido à forte presença de adeptos benfiquistas. Foram esses mesmos adeptos, aliás, que não tiveram de esperar muito tempo para observar a primeira oportunidade de perigo construída por Marcos Leonardo, na sequência de um remate forte que acabou defendido por Luís Maximiano.

As águias entraram melhor, tiveram o controlo da posse de bola inicial, mas até foi o Almería a inaugurar o marcador, após aproveitarem alguns erros adversários. Vangelis Pavlidis, em missões defensivas, falhou a marcação e Édgar González cruzou para o segundo poste. Tiago Gouveia não cortou o perigo e Nico Melamed finalizou de primeira para o 1-0.

A partir daí, a equipa espanhola baixou as linhas e tornou a missão encarnada mais complicada. Assim sendo, foi necessário testar a pontaria de longe: Neres ou Pavlidis perderam os respetivos duelos com Luís Maximiano, guarda-redes português que evitou... quase tudo.

Numa das raras ocasiões em que o Benfica conseguiu arranjar espaço, chegaram ao empate. Na sequência de uma jogada bem trabalhada entre David Neres, Marcos Leonardo e Vangelis Pavlidis, desenharam o golo aos 36 minutos. O avançado grego, apesar de estar um pouco limitado devido a uma lesão na mão, continua de pé quente e acrescentou mais um remate certeiro à contagem. 1-1 ao intervalo.

Um só sentido

A história ganhou outros contornos na segunda parte, pois o técnico alemão mudou todo o onze da primeira parte. Novas dinâmicas, uma estreia (Jan-Niklas Beste) e outra fornada de jogadores para Schmidt observar de perto. Os atletas que vieram do banco de suplentes rapidamente demonstraram serviço, uma vez que chegaram ao segundo golo do encontro.

Luís Maximiano não se entendeu com o seu defesa, saiu da baliza e Arthur Cabral fez um belo «chapéu» para evidenciar que pode ser uma opção válida nesta temporada, numa altura em que se tem falado com insistência na sua saída.

O jogo foi descendo de ritmo, mas ainda existiu tempo para mais um golo encarnado. Jan-Niklas Beste cruzou para dentro da área e João Mário, de primeira, bateu o guarda-redes contrário para colocar um ponto final no resultado. Segue-se, agora, uma partida diante do Brentford, mas no Estádio da Luz.

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