China condena ataques no Paquistão e apela a eleições seguras

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"Condenamos firmemente os últimos ataques no Paquistão e transmitimos as nossas condolências às famílias das vítimas", declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, em conferência de imprensa.

Wang acrescentou que as eleições no Paquistão são "um assunto interno", mas sublinhou que Pequim, que tem uma amizade "forte" com Islamabade, quer que as eleições decorram "em segurança".

O Paquistão elege hoje um novo governo, após quase dois anos de instabilidade, num ato eleitoral caracterizado pela polarização e pelo aumento da violência armada em grande parte do país.

A campanha eleitoral tem sido marcada por ataques contra candidatos e funcionários da Comissão Eleitoral, especialmente em duas províncias com uma grande presença de movimentos insurrectos armados.

Islamabade e Pequim mantêm uma relação estratégica de longa data com importantes laços económicos, especialmente devido à construção do Corredor Económico China-Paquistão (CPEC), um projeto de infraestruturas de grande escala com o qual a China procura obter acesso ao Mar Arábico.

Este corredor entre os dois países faz parte da Iniciativa Faixa e Rota, o grande plano de infraestruturas da China que visa criar novas vias comerciais na Eurásia e outras regiões.

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