O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse em conferência de imprensa que Zangnan, que significa "sul do Tibete", é território chinês e que a questão da fronteira com a Índia é um assunto bilateral que não diz respeito a países terceiros.
"A fronteira entre a China e a Índia nunca foi delimitada", afirmou o porta-voz.
Lin criticou o papel dos Estados Unidos, que acusou de "tirar sistematicamente partido dos conflitos entre outros países para servir os seus próprios interesses geopolíticos egoístas".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia considerou "absurdas e infundadas" as reivindicações chinesas de soberania sobre o estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia, objeto de uma disputa histórica entre Pequim e Nova Deli.
"A repetição de argumentos sem fundamento a este respeito não confere qualquer validade a essas reivindicações. Arunachal Pradesh foi, é e será sempre uma parte integrante e inalienável da Índia", reiterou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indiano, Randhiar Jaiswal, em comunicado.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, visitou Arunachal Pradesh em 08 de março, no âmbito de uma visita ao nordeste da Índia, numa "viagem completamente natural", segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros indiano.
A região dos Himalaias de Arunachal Pradesh, que faz fronteira com o Butão, é reivindicada pela China como parte da região autónoma do Tibete.
Nova Deli controla a maior parte da área desde a guerra fronteiriça sino - indiana de 1962.
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