China pede a Paquistão que garanta segurança de trabalhadores chineses

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Wang, que recebeu Ishaq Dar em Pequim, acrescentou que a China continua a apoiar "firmemente" Islamabade na salvaguarda da sua soberania nacional, independência e integridade territorial, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O diplomata disse esperar que o novo governo do primeiro-ministro Shehbaz Sharif, eleito em março, traga "uma nova era de unidade política e estabilidade" ao país.

"Ao mesmo tempo, a China espera que o Paquistão continue a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a segurança do pessoal, dos projetos e das instituições chinesas no Paquistão", disse.

Wang sublinhou que a China e o Paquistão "vão continuar a trabalhar lado a lado para avançar com a sua parceria" e que os dois países devem "promover a construção de uma versão melhorada do Corredor Económico China - Paquistão".

A China é um importante parceiro económico e político do Paquistão. O corredor económico - um conjunto de infraestruturas para ligar o oeste da China ao Oceano Índico, num projeto que faz parte da iniciativa chinesa Faixa e Rota - está avaliado em mais de 56 mil milhões de euros.

No entanto, os ataques de insurgentes contra cidadãos chineses aumentaram nos últimos anos, coincidindo com um aumento da violência no Paquistão, que Islamabade associa à subida ao poder dos talibãs no Afeganistão, em agosto de 2021.

Ishaq Dar assegurou a Wang Yi que o Paquistão fará "tudo o que for possível" para garantir a segurança do pessoal e das instituições chinesas que operam no Paquistão, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

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