Na segunda-feira, os Estados Unidos prometeram uma retaliação "adequada", enquanto o Irão negou qualquer envolvimento, num contexto regional já explosivo devido à guerra entre Israel e o Hamas.
"Esperamos que todas as partes envolvidas mostrem calma e contenção (...) para evitar serem apanhadas num círculo vicioso de represálias e impedir uma nova escalada das tensões regionais", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, em conferência de imprensa.
"A situação atual no Médio Oriente é extremamente complexa e sensível", sublinhou o porta-voz, acrescentando que a China "tomou nota", tanto das vítimas norte-americanas como do desmentido do Irão.
O ataque ocorrido no domingo teve como alvo uma base logística dos EUA no meio do deserto da Jordânia, na fronteira com o Iraque e a Síria. Três pessoas morreram e várias dezenas ficaram feridas, de acordo com o exército norte-americano.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que procura um segundo mandato, está a ser pressionado internamente para responder à morte dos militares, correndo o risco de exacerbar as tensões.
Na segunda-feira, o Irão negou qualquer envolvimento e disse que não estava a tentar expandir o conflito no Médio Oriente.
Desde meados de outubro, mais de 150 ataques com drones e mísseis atingiram soldados norte-americanos e da coligação internacional no Iraque e na Síria.
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