China revela fatos espaciais para missão à Lua – e aceita sugestões de nomes

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A China Manned Space Agency (CMSA) acaba de revelar novas imagens dos seus fatos espaciais a usar durante as missões tripuladas à Lua, que o governo chinês pretende concretizar antes de 2030.

Coincidência ou não, as novas imagens surgem algumas semanas após a SpaceX ter testado o seu novo fato Extra-Vehicular Activity(EVA), durante a missão Polaris Dawn.

As imagens do novo fato espacial lunar chinês sugerem que a CMSA não pretenderá ficar atrás nesta espécie de ‘corrida espacial’, com esta agência a anunciar, inclusive, que está a aceitar sugestões para o nome dos novos fatos.

Tecidos especiais e muita tecnologia

China revela fatos espaciais para missão à Lua Imagem: China Manned Space Agency, via SupercarBlondie

De acordo com informações da CMSA divulgadas pelo site SupercarBlondie, os fatos agora revelados possuem um tecido especial que oferece proteção contra o pó lunar e o ambiente térmico severo que os astronautas irão enfrentar na Lua.

Na zona do peito abrigam uma consola de controlo ‘multifuncional’, enquanto o capacete inclui câmaras com lentes de foco ‘tele’ e ‘curto’, a par de um grande visor antirreflexo.

Em declarações à Televisão Central da China, Wang Chunchi, responsável de design no China Astronaut Research and Training Center, explicou as principais preocupações tidas em conta na criação do fato:

“Em várias posturas [dos astronautas], a condição física não deve ser afetada após uma mudança de posição”, adiantando que, “por isso, é necessário um melhor ajuste ao corpo humano”.

Wang Chunchi adiantou que “tendo em conta que estão a trabalhar sob um sexto da gravidade, para reduzir a carga metabólica do corpo humano é necessário reduzir significativamente o peso do fato”.

Em jeito de resumo, este responsável reforçou a importância do apoio ergonómico dos fatos pelo facto de os astronautas irem caminhar na superfície lunar e realizar atividades de investigação científica, afirmando que “os fatos espaciais devem ter melhores capacidades de apoio ergonómico, ser mais pequenos e mais integrados”.

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