O visado é Jim McGovern, eleito para a Câmara dos Representantes pelo Estado do Massachusetts.
A medida, contudo, é meramente simbólica, uma vez que o congressista não tem ativos na China nem negócios que a envolvam.
As sanções consistem no congelamento dos seus ativos e propriedades na China, na proibição de qualquer organização ou pessoa chinesa ter relações comerciais ou laborais com ele e na negação a McGovern e à sua família de autorização para entrarem no país, segundo uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Na rede social X, McGovern considerou as sanções "absurdas" e disse que as iria exibir como "uma medalha de honra".
Na sua mensagem na rede social, escreveu ainda: "Se os líderes [chineses] não gostam de quando as pessoas falam contra os seus horríveis registos de direitos humanos, talvez devam melhorar os seus horríveis registos de direitos humanos".
E especificou: "Podem começar por acabar com a opressão dos tibetanos, o genocídio no Xinjiang e a repressão da democracia em Hong Kong".
No ano passado, McGovern foi um dos promotores de legislação das duas câmaras do Congresso norte-americano para aumentar o apoio dos EUA aos tibetanos.
O Tibete é uma região da China onde os grupos de defesa dos direitos humanos têm criticado os dirigentes de Pequim pela forma como tratam os tibetanos.
O Congresso aprovou a proposta em junho e o presidente Joe Biden promulgou-a em julho.
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