CIDH pede à Venezuela que recue na decisão de expulsar pessoal da ONU

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"A CIDH insta a Venezuela a reverter urgentemente esta decisão, a retomar as atividades com o ACNUDH e a libertar imediatamente a ativista dos direitos humanos Rocío San Miguel, demonstrando com provas tangíveis o seu compromisso com os Direitos Humanos e com a reconstrução democrática", explicou.

Num comunicado, a CIDH pediu autorização para visitar a Venezuela e reiterou "um compromisso indeclinável de diálogo com o Estado e com a promoção e proteção dos Direitos Humanos, especialmente das vítimas de violações dos Direitos Humanos".

Em 15 de fevereiro, o Governo venezuelano suspendeu as atividades do gabinete de assessoria técnica do alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, e deu 72 horas aos funcionários para abandonar o país.

"Essa medida surgiu depois de uma declaração do gabinete sobre o desaparecimento forçado da ativista dos direitos humanos Rocío San Miguel, um incidente que também foi denunciado internacionalmente pela CIDH", explicou a organização.

A CIDH diz ainda partilhar as preocupações do ACNUDH sobre o tratamento dado a opositores.

Em 19 de fevereiro a Venezuela acusou o escritório local do ACNUDH de exceder-se nas suas funções e de querer auditar casos não relacionados com Direitos Humanos.

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