No cimento do Rose Bowl, 95 mil almas levam as mãos à cabeça. Roberto Baggio, detentor do troféu do melhor do mundo em 93 e figura maior de Itália, dispara por cima da barra o penálti. O desgosto de amor atinge em cheio a Itália, o Brasil é penta.
Campeonato do Mundo dos Estados Unidos da América, 1994, ano louco em... Hollywood e muito mais. O torneio marca uma geração, cria personagens de culto, entrega à canarinha de Parreira o estatuto de imortal, mas saboreia também a participação folclore e competente de inesquecíveis underdogs.
30 anos depois da final de Pasadena, o zerozero embarca no DeLorean do tempo, apanha o relâmpago certo e movimenta os ponteiro do tempo para aquele verão norte-americano. Para isso, convida cinco protagonistas desses dias - e tantos outros ficam por entrevistar.
Dos campeões do mundo, Jorginho. Lateral direito icónico, senhor de currículo invejável, vítima de uma lesão na final vs Itália. Dos azzurri, Dino Baggio. Um dos melhores médios dos anos 90, a elegância e a solidez dos pés à cabeça.
Mas há mais. Os semi-finalistas Suécia e Bulgária, surpreendentes, são representados por Lars Eriksson e Ivaylo Iordanov, respetivamente, nomes com passado ligado a FC Porto e Sporting, respetivamente.
A bola extra vai para a Roménia. Apesar de não passar dos quartos-de-final, a equipa de Gheorghe Hagi e companhia oferece espetáculos de grande qualidade. A vitória por 3-2 à Argentina é um dos melhores jogos do torneio e é também disso que nos fala Ioan Lupescu, imagem de fiabilidade e coerência.
Lembramo-nos de outros nomes, tantos. A Nigéria de Amunike e Yekini, a Colômbia de Valderrama, a Holanda de Bergkamp, até a Bolívia de Erwin Sanchez e Etcheverry, ou o Marrocos de Hassan Nader e Tahar El-Khalej. Todos eles se devem sentir lembrados e homenageados neste dossier agora reunido pela nossa redação.
Basta clicar no SLIDESHOW e recuperar as entrevistas publicadas nos últimos dias.
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