Cinco indiciados em caso de desvio de fundos na Defesa moçambicana

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"Para a consumação dos crimes, os agentes efetuaram transferências de valores para diversas empresas, supostamente contratadas, para aquisição de bens e prestação de serviços ao Estado, sem obediência ao lançamento de concurso e sem celebração de contrato", declarou o porta-voz do GCCC, Romualdo Johnam, em conferência de imprensa de balanço das atividades no primeiro semestre deste ano em Maputo.

Trata-se de "funcionários seniores" e que estão ligados aos departamentos de administração e finanças, explicou o porta-voz do GCCC, avançando que o processo está na fase de instrução e ainda não houve qualquer detenção.

Segundo as autoridades, para efetuar as transferências ilegais, os indiciados alegaram que se tratava casos de "contingência e urgência militar".

"Igualmente, [os indiciados] procederam com o pagamento de valores avultados em numerário para compra de bens a benefício pessoal, demonstrando sinais exteriores de riqueza que não se coadunam com os seus rendimentos lícitos", concluiu Romualdo Johnam.

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